Abatedouros clandestinos operavam sem cuidado com higiene

A PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande fechou na segunda-feira (14), em Terenos, dois abatedouros clandestinos que operavam sem qualquer padrão de higiene no assentamento Santa Mônica, localizado na zona rural do município de Terenos. Foram apreendidos dois rifles e munições. Dois homens foram multados no total de R$ 11 mil. Segundo nota, após […]

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Um dos abatedouros fechado pela PMA. Foto: Divulgação
Um dos abatedouros fechado pela PMA. Foto: Divulgação

A PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande fechou na segunda-feira (14), em Terenos, dois abatedouros clandestinos que operavam sem qualquer padrão de higiene no assentamento Santa Mônica, localizado na zona rural do município de Terenos. Foram apreendidos dois rifles e munições. Dois homens foram multados no total de R$ 11 mil.

Segundo nota, após denúncia, os policiais foram ao local e em um dos lotes, pertencente a um homem de 34 anos, desmontaram o primeiro abatedouro. Lá, o suspeito carneava uma novilha pendurada em uma talha. Ele disse que matou o animal com uma faca, mas em vistoria a equipe encontrou rifle Winchester calibre 22 com sete munições, sem documentação, que pode ter sido usado no abate.

Nas proximidades havia uma caminhonete S-10 carregada com partes do animal escondidas sob uma lona, além de uma motosserra. Os materiais e armas foram apreendidos. O responsável foi multado em R$ 5 mil por exercer atividade ilegalmente, e em mais R$ 1 mil pela posse da motosserra ilegal. Ele também responde pelo porte ilegal da arma.

Em outro lote, o segundo abatedouro foi fechado. Quando os policiais chegavam, o responsável também carneava um bovino e também portava um rifle Winchester calibre 22 irregular. O homem de 55 anos foi multado por exercer a atividade ilegalmente e vai responder pelo porte da arma. Ambos os infratores foram presos e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil.

De acordo com a PMA,  em nenhum dos locais existia qualquer estrutura de higiene e de tratamento dos resíduos. A carne apreendida foi levada para destino adequado em um curtume, por agentes de vigilância sanitária que participaram da operação. Os presos também responderão por crime ambiental de funcionar atividade potencialmente poluidora sem autorização ambiental, com pena prevista de três meses a um ano de detenção.

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