Vacina da febre amarela tem dose única; saiba quais exigem reforço

Confira quais vacinas devem ser reforçadas

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Confira quais vacinas devem ser reforçadas

Diante das dúvidas sobre a imunização contra a febre amarela, a reportagem do Jornal Midiamax procurou a SES (Secretaria de Estado de Saúde), nesta segunda-feira (5), para esclarecer a necessidade ou não de reforço da vacina e quais outras devem ser tomadas mais de uma vez, ao longo da vida. Até cerca de 4 anos atrás, a regra era que a vacina fosse administrada aos 9 meses de idade e, a segunda dose, 10 anos depois, mas isso mudou.

A SES informou que, atualmente, o Ministério da Saúde orienta que a dose da vacina deve ser única, não sendo mais necessário o reforço, pois o medicamento não perde a eficácia com o passar dos anos.

Caso a pessoa não se lembre se tomou ou não a vacina, a secretaria recomenda que ela compareça a uma unidade de saúde, munida do cartão de vacinação, para uma nova aplicação.

De acordo com a SES, bebês com menos de 9 meses de vida não podem ser imunizados contra a doença. Idosos acima de 60 anos só podem ser vacinados, mediante avaliação de risco por equipe médica competente.

Infância

BCG (tuberculose) – dose única, aplicada ainda na maternidade, com reforço de 6 a 10 anos

Poliomielite (paralisia infantil) – três doses, aplicadas com intervalo de 60 dias, entre uma e outra. Deve ser reforçada aos 15 meses de vida.

Tetravalente (difteria, coqueluche e meningite) – três doses, aplicadas com intervalo de 60 dias, entre uma e outra. Deve ser reforçada aos 15 meses de vida.

Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba) – Dose única, aplicada aos 12 meses de vida, com reforço nas campanhas de vacinação contra o sarampo.

Hepatite B – São necessárias três doses da vacina: a primeira logo após o nascimento, a segunda 30 dias após a primeira, a terceira 6 meses após a primeira.

Febre amarela – dose única, tomada aos 9 meses de vida

Vacina da febre amarela tem dose única; saiba quais exigem reforçoAdolescentes

Difteria e tétano – Adolescentes (até 19 anos) não vacinados devem tomar três doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro meses). Adolescentes que já receberam a vacina na infância devem tomar uma dose de reforço a cada 10 anos.

Hepatite B – Devem tomar apenas adolescentes que não tenham tomado na infância, ou àqueles com doenças crônicas no fígado, que fazem hemodiálise, que precisam receber muitas transfusões de sangue, que têm hemofilia, que moram junto com quem tem hepatite B, profissionais do sexo, usuários de drogas, pessoas infectadas pelo vírus HIV, além de profissionais da saúde.

A segunda dose deve ser dada 30 dias depois da primeira. A terceira dose, 6 meses após a primeira.

Sarampo e rubéola – Devem tomar todos os adolescentes que não foram vacinados quando crianças, e, em especial, estudantes e profissionais da área de saúde, profissionais de turismo e quem for viajar para fora do país, uma vez que o sarampo ainda causa epidemias e é muito comum em outros países do mundo. Dose única, uma vez na vida.

Idosos

Gripe – Uma dose por ano, geralmente em abril ou maio, quando ocorrem as campanhas de vacinação.

Pneumonia – Dose única, com reforço 5 anos após a primeira dose.

Difteria e tétano – Reforçada a cada 10 anos.

(Com informações do Ministério da Saúde)

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