Trabalhadores dos Correios de Corumbá paralisam nesta terça e entregas não ocorrerão

Trabalhadores dos Correios paralisam atividades a partir desta terça-feira (30) em Corumbá, por falta de condições de trabalho. Com isso, a entrega de correspondências será suspensa no município. A decisão foi tomada na segunda-feira (29), após assembleia da categoria realizada pelo Sintec-MS (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de MS). “Foram sucessivas tentativas de mostr…

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Trabalhadores dos Correios paralisam atividades a partir desta terça-feira (30) em Corumbá, por falta de condições de trabalho. Com isso, a entrega de correspondências será suspensa no município.

A decisão foi tomada na segunda-feira (29), após assembleia da categoria realizada pelo Sintec-MS (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de MS).

“Foram sucessivas tentativas de mostrar para a direção regional a situação em Corumbá. Protocolamos vários ofícios e nada foi realizado. Agora os trabalhadores chegaram num limite em que não podem mais continuar do jeito que está. Pedimos desculpa à população, mas queremos condições para poder cobrir a entrega em Corumbá com rapidez”, traz a a presidente da entidade, Elaine Regina Oliveira, em nota.

Segundo ela, diversos ofícios denunciando a falta de condições de trabalho no CDD de Corumbá foram enviados em outubro para a Superintendência Regional dos Correios. Nos documentos, teriam sido apontados problemas como falta de veículos – dos 4 disponíveis, 3 estariam parados para conserto, e da frota de motos 50% a 60% estariam paradas.

Os ofícios também discriminam os impactos negativos do novo sistema de entrega de Distribuição Domiciliar Alternada (DDA), implementado em setembro.

Segundo o sindicato, o número de distritos postais no município diminuiu em 7 unidades, dificultando a execução das atividades e deixando a população desassistida do serviço dos Correios.

“É inconcebível que os trabalhadores sejam obrigados a atuarem com revezamento [de veículos], paralisando a entrega por falta de condições mínimas e obrigatórias que a empresa deve conceder para uma unidade que entrega correspondência e objetos numa cidade com quase 110 mil habitantes, e que já não possui um quadro de efetivo que contemple uma entrega a contento”, destacou Oliveira,

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