Em 2016, o Brasil havia conseguido erradicar o sarampo, mas os surtos recentes da doença no Amazonas e Roraima alarmam os órgãos de saúde, principalmente, por conta da baixa vacinação de crianças em alguns estados brasileiros. Em , a vacinação de crianças é feita durante todo o ano e a mobilização com “Dia D” de vacinação será em agosto.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), não há registro da doença em Campo Grande desde 2002. O surto da doença em estados do norte do Brasil levou o Ministério da Saúde a emitir alertas buscando conscientizar a população sobre a importância da vacina e adiantou a campanha.

Até 18 de junho, foram vacinadas 155.510 crianças no Brasil. Esse número é equivalente a 81,2% do público-alvo, que é composto por 191.585 pessoas. Em Campo Grande, neste ano, dados até março de 2018, indicam que a cobertura vacinal estava em 102% (os dados do segundo trimestre devem ser finalizados nos próximos dias). A vacina é aplicada aos 12 meses de idade.

No ano passado, a cobertura vacinal da tríplice viral – vacina que protege contra sarampo, caxumba e rubéola – terminou com 97,23%, ultrapassando a meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde.

A vacinação contra o Sarampo é a única maneira de prevenir a doença. O esquema vacinal vigente é de uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose da vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) aos 15 meses de idade.

O Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, realizam no período de 6 a 31 de agosto de 2018, a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e contra o sarampo, tendo como dia de divulgação e mobilização nacional 18 de agosto. O objetivo é imunizar crianças de um ano até quatro anos 11 meses e 29 dias.

O que é o sarampo?

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, transmitida por um vírus e extremamente contagiosa.

Como ocorre a transmissão?

Como uma gripe. O vírus é transmitido por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Também há casos de contágio por dispersão de aerossóis com partículas virais no ar, em ambientes fechados, como escolas, creches e clínicas. O período de maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e dois dias após o início das erupções cutâneas, um dos sintomas da doença.

Quais os sintomas da doença?

Febre alta, acima de 38,5°C; erupções cutâneas; tosse; coriza; conjuntivite e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal.