O secretário de Obras e Serviços Urbanos de Aquidauana, Archibald Joseph, conhecido como Mac, afirmou que houve uma falha de comunição entre a família de Moises Rodrigues da Silva e a Prefeitura, em caso que culminou nos próprios familiares do falecido tendo que aprofundar uma cova onde ele seria sepultado. O caso ocorreu no cemitério municipal localizado no distrito de Piraputanga, a cerca de 30 km de Aquidauana.
De acordo com Mac, após a secretaria ser acionada para o sepultamento na localidade, três servidores municipais – um deles que já trabalharia há cinco anos como coveiro – e um motorista foram deslocados ao distrito, onde cavaram a cova nos mesmos padrões executados no cemitério municipal da sede.
Todavia, segundo Mac, um irmão de Moisés teria avisado aos servidores que o sepultamento ocorreria apenas no dia seguinte e por isso a equipe retornou a Aquidauana, o que fez com que não houvesse quem fechasse a sepultura.
O secretário também destacou que a falta de funcionários permanentes no cemitério de Piraputanga ocorreu em função do vencimento de dois contratos de jardineiro e operador de serviços gerais. Porém, a contratação de funcionários para as vagas já estaria em curso.
“Infelizmente ocorreu esse mal-entendido e para evitar que volte a acontecer já determinamos um servidor concursado que é morador do próprio distrito para ser o coveiro e vamos fazer a contratação dos outros dois funcionários”, afirmou Mac.
Entenda o caso
A família de Moisés Rodrigues da Silva denunciou em vídeo que precisou aprofundar uma cova a fim de que o caixão fosse devidamente sepultado. No local, não havia coveiro ou funcionários do cemitério, o que fez com que eles mesmos também precisassem fechar a sepultura.
O vídeo publicado nas redes sociais mostra dois homens cavando para adequar a cova ao tamanho do caixão. No áudio é possível ouvir uma moradora da cidade falar que novamente uma família tem que fazer o trabalho da prefeitura para conseguir sepultar um parente.