Pronto-socorro do Hospital Universitário fecha por 15 dias devido a superlotação

O setor de Pronto Atendimento Médico (PAM), do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, ficará fechado por 15 dias devido a superlotação e a dificuldade de atendimento à população. O hospital encaminhou à Secretaria de Estado de Saúde, ao Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE), Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao […]

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O setor de Pronto Atendimento Médico (PAM), do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, ficará fechado por 15 dias devido a superlotação e a dificuldade de atendimento à população.

O hospital encaminhou à Secretaria de Estado de Saúde, ao Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE), Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Conselho Regional de Enfermagem, um ofício explicando a situação em que o local se encontra, ‘sem a menor condição digna de atendimento’, segundo documento.

Em nota, o hospital aconfirma que existe uma superlotação de pacientes nos leitos, que inclusive estão alocados no corredor e internados em cadeiras. Segundo documento, diariamente o Núcleo de Regulação Interna (NIR)  avisa a Central de Regulação sobre a falta de capacidade do hospital em receber novos pacientes, mas não são atendidos.

“Não nos restou outra alternativa a não ser o fechamento completo do PAM por 15 dias para que possamos dar um atendimento digno aos pacientes que aqui estão”, pontuou o hospital em nota.

Fato grave

Dois dos pacientes internados no PAM, estão isolados de forma improvisada, com suspeita de tuberculose.

Embora tenham feitas várias tentativas para melhorar o espaço e atendimento, o hospital não consegue suprir a necessidade das vagas e os pacientes se acumulam nos corredores.

“O hospital, pontua, que a equipe se empenha em utilizar ferramentas de gestão da clínica para otimizar os leitos, entretanto, tem poucas vagas de retaguarda nas enfermarias e poucas vagas de terapia intensiva, o que acarreta o acúmulo de pacientes no pronto-socorro”, explica.

 

 

 

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