O medo da gripe tem levado muitos moradores de aos postos de saúde em busca de imunização contra a doença. A campanha começou no último dia 24 e já tem unidade com estoque zerado em função da grande procura.

O Jornal Midiamax fez um levantamento nas UBSs (Unidades Básica de Saúde) e UBSFs (Unidades Básica de Saúde da Família) e constatou que em algumas unidades não há mais doses disponíveis. Na UBS Pioneira, as vacinas acabaram nesta quinta-feira (26) após a grande procura. A previsão, conforme o apurado pela reportagem, é de que mais vacinas cheguem nesta sexta-feira (27). A orientação é procurar as unidades mais próximas ou ligar antecipadamente na unidade.

Já na unidade do Jardim Botafogo, a procura também é grande sendo o início da manhã e tarde os períodos com mais movimento. Conforme a apuração da reportagem, dependendo da demanda, o atendimento é feito com distribuição de senhas.

Na unidade do bairro Cidade Morena, desde o início da manhã há demanda pela imunização. No posto do bairro Maria Aparecida Pedrossian, o Mape, a procura também é grande desde o começo do dia e se estendendo até o início da tarde.

Na CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes, um dos quatro postos que atende sem intervalos, a procura pela imunização acontece até o fim do expediente.

Campanha

A campanha começou nesta semana e tem o Dia D previsto para 12 de maio, com atendimentos nas unidades de saúde e Praça Ary Coelho.

Conforme as recomendações do Ministério da Saúde, devem se vacinar as pessoas com 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e professores (público ou privado) do ensino básico, médio e superior.

Para receber a dose, todos as pessoas do grupo de risco devem apresentar o CNS (Cartão Nacional de Saúde) ou o número de prontuário da rede de saúde da Capital (Hygia), além do documento pessoal de identificação e a caderneta de ção, caso tenha.

A Sesau reforça ainda que as pessoas que sofrerem de doenças crônicas devem apresentar todos os documentos exigidos e o laudo médico ou atestado da doença, podendo ser aceita a cópia do receituário médico recente. Já para as gestantes e puérperas, é necessário apresentar o cartão da gestante, laudo médico ou exames de identificação. Os profissionais da saúde devem levar a carteira de conselho ou holerite e os indígenas devem ter o cadastro na Sesai.