No 5º dia da , cerca de 400 caminhões permanecem parados na BR 163, próximo ao posto Locatelli, em . O caminhoneiro Mauro Issler Machado, de 54 anos, afirmou ao Jornal Midiamax que a paralisação continua e sem previsão de término.

Segundo ele, os caminhoneiros não reconhecem o acordo divulgado pelo Governo Federal, que a decisão precisa ser por unanimidade e isso não aconteceu. Ele ainda relata que dois representantes do grupo, Chorão e Baitaca, foram para Brasília negociar, mas não foram atendidos.

O caminhoneiro afirma que a população também aderiu à manifestação porque cansou dos impostos e preços abusivos impostos às pessoas. “Governo precisa se adequar a realidade da população, atualmente a população está pagando a roubalheira política”, afirma Mauro.

Outro caminhoneiro, de 52 anos, que não quis ser identificado. Confirmou que não há previsão para terminar a greve e que nenhum representante da categoria foi atendido pelo governo até o momento. Ele ainda pede ajuda da população.

“Quem quiser, pode ir aos pontos de bloqueio para ajudar, porque a luta não é só dos caminhoneiros, a luta é luta é da população, nós apenas demos a cara para bater”, afirmou o caminhoneiro.

Apoio

O posto Locatelli, local da paralização na BR 163, também aderiu à manifestação, e montou uma barraca no local disponibilizando comida e água para os grevistas.

Os entrevistados ainda ressaltaram que muita gente passa e tenta dar dinheiro em apoio a greve. Eles afirmam que não aceitam, de forma alguma, e que precisam de água, se alguém quiser ajudar, dê agua.

Durante o tempo que o Jornal Midiamax permaneceu no local, foi visível o apoio da população aos grevistas, os motoristas buzinam e gritam mensagens de apoio.

Passam pelo bloqueio veículos que contenham carga vida, veículos de pequeno porte, carga explosiva, lixo hospitalar e ambulâncias.