“Não depende do prefeito” diz Marquinhos Trad sobre reajuste da tarifa de ônibus

O Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) disse que o reajuste do passe de ônibus, que foi de R$ 3,70 para R$ 3,95, justificou que ele não pode interferir no aumento da tarifa. “Não dependente do prefeito”, disse ele. De acordo com Marquinhos, o reajuste está previsto no contrato com o Consórcio Guaicurus e […]

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O Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) disse que o reajuste do passe de ônibus, que foi de R$ 3,70 para R$ 3,95, justificou que ele não pode interferir no aumento da tarifa. “Não dependente do prefeito”, disse ele.

De acordo com Marquinhos, o reajuste está previsto no contrato com o Consórcio Guaicurus e que todo ano haverá reajuste. Ele explicou ainda que o reajuste é o reflexo de quatro fatores: preço do óleo diesel; reajuste no salário dos motoristas; INPC (Índice Nacional dos Preços ao Consumidor) e o impacto da gratuidade e número de passageiros.

“Todo o ano vai ter [reajuste] o contrato prevê isso aí. Tem os ajustes que são determinados, eu não posso mexer. ‘Ah, mas você poderia fazer o preço menor’, sim, só se o preço do óleo diesel a nível nacional cair, que é um dos motivos que impacta no preço”, disse Trad, explicando que o preço do diesel impacta 35% na fórmula do reajuste anual da tarifa.

Além disso, ele disse que o preço do combustível aumentou quase 9% desde novembro de 2017 até novembro de 2018.

Acima da inflação

O aumento de R$ 0,25 representa 6,75% de reajuste na tarifa do transporte, ou seja, dois pontos percentuais acima da inflação oficial, de 4,56% nos últimos 12 meses, conforme o IBGE.

A propósito do aumento ter sido 2 pontos acima da inflação, o prefeito afirmou que o índice aplicado resultou da metodologia de cálculo no contrato, e que o reajuste não pode contratualmente, acima do que prevê o contrato.

‘Ruim, caro e atrasado’

No primeiro dia do reajuste da tarifa de transporte coletivo de Campo Grande, nesta segunda-feira (3), os passageiros deixaram claro que não gostaram do aumento e dizem que vão sentir o valor impactando no orçamento do mês. O ‘passe de ônibus’, passou de R$ 3,70 para R$ 3,95, aumento de R$ 0,25.

Para se ter uma ideia do que isso representa no orçamento, um passageiro que utiliza dois ônibus por dia, durante 30 dias, antes, gastava R$ 222 em um mês. Com o novo valor, serão gastos 237 no mesmo período. São R$ 15 a mais gastos no transporte público, valor que daria para comprar um pacote de cinco quilos de arroz.

Os moradores de Campo Grande, que andam de ônibus todos os dias, além de queixas sobre o valor, também não economizam nas reclamações sobre a qualidade do serviço que, principalmente, em horário de pico, irrita com atrasos. Para quem quer mais conforto e anda de ‘fresquinho’, o ônibus executivo, a tarifa chegou aos R$ 4,80.

No primeiro dia do reajuste da tarifa de transporte coletivo de Campo Grande, nesta segunda-feira (3), os passageiros deixaram claro que não gostaram do aumento e dizem que vão sentir o valor impactando no orçamento do mês. O ‘passe de ônibus’, passou de R$ 3,70 para R$ 3,95, aumento de R$ 0,25.

Para se ter uma ideia do que isso representa no orçamento, um passageiro que utiliza dois ônibus por dia, durante 30 dias, antes, gastava R$ 222 em um mês. Com o novo valor, serão gastos 237 no mesmo período. São R$ 15 a mais gastos no transporte público, valor que daria para comprar um pacote de cinco quilos de arroz.

Os moradores de Campo Grande, que andam de ônibus todos os dias, além de queixas sobre o valor, também não economizam nas reclamações sobre a qualidade do serviço que, principalmente, em horário de pico, irrita com atrasos. Para quem quer mais conforto e anda de ‘fresquinho’, o ônibus executivo, a tarifa chegou aos R$ 4,80.

 

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