Mesmo sem chuva, nível do rio Aquidauana continua acima dos 9m

Segundo prefeito, expectativa é que aulas voltem na segunda-feira (26)

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Segundo prefeito, expectativa é que aulas voltem na segunda-feira (26)

Aquidauana, cidade a 143 quilômetros de Campo Grande, continua parcialmente alagada. De acordo com o coordenador da Defesa Civil do Município, a cota do rio está em 9,18 metros na tarde desta sexta-feira (23) e a retomada das aulas seguem incertas na cidade. Após a inundação na última terça-feira (20), 50 famílias continuam em abrigos da cidade.

Segundo o Mario Ravaglia, coordenador da Defesa Civil de Aquidauana, o rio chegou a cota de 10,5 metros na noite de quarta-feira (21), descendo para 9,25 metros ontem. Já a medição no início desta tarde mostra que a água abaixou muito pouco nas últimas horas. “Ontem começou a baixar e hoje, ele está com 9,18’, revelou.

 Conforme o coordenador, o bairro Guanandi e a colônia Buriti, localizada na zona rural da cidade, foram as mais atingidas pela inundação, permanecendo com boa parte das casas ainda alagadas.

Segundo Ravaglia, as 153 pessoas que constituem as 50 famílias que estão acomodadas em três abrigados da cidade devem permanecer nestas localidades até que o nível diminua por completo, o que ainda deve demorar. “Ainda está vindo muita água das regiões de Corguinho e Rochedo”, explicou.

Em relação aos danos, o coordenador afirmou que ainda não há condições de saber o quanto foi danificado na cidade devido aos pontos de alagamentos.Mesmo sem chuva, nível do rio Aquidauana continua acima dos 9m

Com o estragos, as aulas continuam suspensas em Aquidauana. O prefeito Odilon Ribeiro informou que há uma expectativa de que as aulas retornem na próxima segunda-feira (26), mas que depende do nível do rio para que haja a normalização do ano letivo.

“Só vai começar na segunda-feira se baixar [a água]. Parou a chuva, o sol está quente e o céu limpo, então a gente acredita que na segunda-feira regularize”, explicou.

Em relação aos colégios, conforme Ribeiro, os mais danificados foram das áreas rurais do município. “Todas as escolas das áreas rurais foram prejudicadas, as escolas dos distritos. Piraputanga por exemplo, onde está tendo a construção da nova estrada, com toda a estrutura que tem lá e com a empresa, mas arrebentou tudo, não passava ninguém”, disse.

Conforme o prefeito, a ponte montada pelo Exército no centro da cidade para viabilizar a passagem dos pedestres continua no local. “A pé não passa. Os carros passam, mas passam devagar, nas duas pontes”, contou.

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