Mãe de menino com paralisia reclama da falta de transporte para chegar à instituição

A falta de transporte especializado para uma instituição especializada em atendimento de crianças e adolescentes com paralisia cerebral grave está deixando mães em situação de alarme. A leitora do Jornal Midiamax, Cleuza Veríssimo, 53 anos, tem um filho de 18 anos, Kaio Joaquim, que depende do transporte – que é feito pela Prefeitura de Campo […]

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Mãe de menino com paralisia reclama da falta de transporte para chegar à instituição
Kaio precisa de atendimento especializado (Foto: Arquivo familiar)

A falta de transporte especializado para uma instituição especializada em atendimento de crianças e adolescentes com paralisia cerebral grave está deixando mães em situação de alarme.

A leitora do Jornal Midiamax, Cleuza Veríssimo, 53 anos, tem um filho de 18 anos, Kaio Joaquim, que depende do transporte – que é feito pela Prefeitura de Campo Grande – mas, que nem sempre passa na casa dela.

Segundo Cleuza, durante todo o ano ocorrem falhas no transporte. Neste mês, o problema já aconteceu após o feriado de Proclamação da República [15 de novembro] e, nesta segunda-feira (26), novamente, Kaio Joaquim ficou sem ir ao Cotolengo Sul-Mato-Grossense (entidade filantrópica). No local são realizados atendimentos de fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional, psicologia e enfermagem.

“O ano todo é assim e ninguém ajuda a gente. Primeiro, não tinha passado o cartão para abastecer o carro. Mas, hoje ele já ficou de novo em casa. O carro adaptado está há meses no conserto e nunca vem o carro certo pegar as crianças. Ele está perdendo tratamento médico e todo mundo que depende [do carro] mora longe”,
diz Cleuza.

No caso de Kaio Joaquim, a família mora no Jardim Buriti e o Cotolengo está localizado no Conjunto Residencial Mata do Jacinto – aproximadamente 16 quilômetros.

Mãe de menino com paralisia reclama da falta de transporte para chegar à instituição
Mãe entrou na Justiça para conseguir transporte (Foto: Reprodução/Via WhatsApp)

Segundo a mãe, o transporte foi garantido após ela entrar na Justiça, por meio da Defensoria Pública, para conseguir que a Prefeitura se responsabilizasse. Além de Kaio Joaquim segundo Cleuza, outras crianças precisam do mesmo transporte e são atendidas pelo mesmo carro.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande no dia 19, segunda-feira, quando Cleuza procurou o Jornal Midiamax pela primeira vez, contando que, naquele dia, Kaio tinha ficado sem o transporte, além de já ter perdido as atividades do dia 16, quando o Município decretou ponto facultativo pelo feriado.

A resposta veio na quarta-feira (22), quando a assessoria de comunicação da Prefeitura informou por meio de nota:

Não há problema no transporte realizado pela Prefeitura, por intermédio do Centro-Dia. Ocorre que, na sexta-feira, a Prefeitura decretou ponto facultativo, retornando as atividades nesta segunda-feira [19]”.

Nesta segunda-feira (26), a mãe entrou novamente em contato com o Jornal Midiamax relatando que mais uma vez ele perdeu as atividades e consultas pela falta do transporte.


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