O motoboy Sílvio Ferreira é um dos trabalhadores que estão nas ruas para ganhar um extra na manhã desta sexta-feira (21) vendendo artigos da Seleção. Antes das 8h, horário em que o jogo começou, ele já estava com o seu varal posicionado na esquina das ruas Rodolfo José Pinho com a Chad Scaff para tentar garantir um extra.
Ao contrário de domingo, quando as ruas estavam cheias, a cidade amanheceu vazia, mas ele não desiste e assiste ao jogo em uma televisão dentro de sua Kombi.
Poucos clientes pararam para comprar, já que a maior parte das pessoas ficou em casa para assistir à partida.

Na Praça do Rádio, que foi transformada em Praça da Copa, o movimento é intenso e os ambulantes têm boas expectativas de venda, apesar do desânimo com a Seleção. Junior Batista, de 34 anos, espera vender pelo menos R$ 500 reais em camisetas. No próximo jogo, ele conta que vai para o interior vender porque a concorrência é menor e o lucro, maior. “O pessoal está muito desanimado, por isso a venda não está boa”, diz.

Ambulante há um ano, Barbara Medina, de 33 anos, vende bebida e espetinho. “Esperamos que seja um sucesso, mas se eu for sincera pelo último jogo, acho que a Seleção não vai ganhar, a Copa é muito boa para vender, mas nesse ritmo não dá”, conta