Incubadora quebra e recém-nascido morre após transporte em ambulância

Um bebê recém-nascido morreu em Três Lagoas, a 388 km de Campo Grande, devido à falta de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal. A criança teria sido transferida para Campo Grande, mas não resistiu por conta de um problema na incubadora da ambulância. Segundo informações do jornal local Perfil News, a gestante estava com […]

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Um bebê recém-nascido morreu em Três Lagoas, a 388 km de Campo Grande, devido à falta de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal. A criança teria sido transferida para Campo Grande, mas não resistiu por conta de um problema na incubadora da ambulância.

Segundo informações do jornal local Perfil News, a gestante estava com 30 semanas de gravidez e esperava gêmeos quando chegou ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora no sábado (13). Por serem prematuros, a recomendação era de que o parto fosse realizado em uma UTI Neonatal, que o hospital não possui.

Devido à urgência, uma ambulância levou a gestante e os bebês para a Capital, mas segundo relato de um médio ao jornal Perfil News, o ventilador de transferência teve problema e a incubadora do recém-nascido parou de aquecer. O bebê chegou com vida ao hospital na Capital, mas após 3h não resistiu e veio a óbito.

Depois, o segundo bebê também precisou de atendimento em uma UTI neonatal e o Hospital autorizou o transporte do recém-nascido para Campo Grande. O segundo gêmeo chegou bem e recebeu atendimento na Capital. Em posicionamento ao jornal, a Prefeitura de Três Lagoas afirmou que a ambulância está equipada para atendimento de emergência e que o aparelho com defeito pertence ao hospital.

O Hospital Nossa Senhora Auxiliadora disse, em nota oficial ao jornal Perfil News, que faltam recursos para investimento em projetos que atendam recém-nascidos de alto risco.  “Atualmente, o projeto arquitetônico da UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) e seus componentes (devem ser executados ao lado da maternidade, que hoje está a Unidade Cirúrgica do Hospital Auxiliadora. Portanto, além do próprio recurso da UTIN e seus componentes, seria necessário o recurso para um outro local de Unidade Cirúrgica, de maneira a comportar a quantidade de pacientes regulados para esta unidade cirúrgica, que hoje não dispomos”, afirmou.

(Com informações do Perfil News)

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