População vai poder agendar castração por telefone

O Centro de Castrações de cães e gatos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) foi inaugurado nesta segunda-feira (19), em . A previsão é da castração de pelo menos 600 felinos e 200 cães por mês e os agendamentos pelo telefone vão ser retomados a partir da terça-feira (20).

Na inauguração, o prefeito de , Marcos Trad (PSD), disse que a reforma do centro cirúrgico “é um passo muito grande para Campo Grande”, já que o controle populacional de animais reflete positivamente no custo de uma série de tratamentos de saúde. Trad também destacou que até o fim do ano deve inaugurar a UPA-VET (Unidade de Pronto Atendimento Veterinária), possivelmente no pacote de  que tradicionalmente é inaugurado no aniversário da cidade, em agosto.

Inaugurado hoje, centro cirúrgico do CCZ vai castrar 600 gatos e 200 cães ao mês

Segundo o CCZ, a castração dos gatos será agendada pelo telefone até que um sistema de agendamento pela internet seja instalado. O sistema é desenvolvido desde 2015, mas ainda não está finalizado. Com relação aos cães, o foco será os bairros carentes da Capital, com a castração de 50 cães a cada fim de semana, tanto pelo “castramóvel” como em centros cirúrgicos previamente montados em locais como escolas e associações.

De acordo com a coordenadora do CCZ, a veterinária Iara Helena Domingos, o “Centro cirúrgico é a formalização de uma política executada há 11 anos, de forma silenciosa, mas que se tornou um projeto real, que foi fomentado a ponto de ser cobrado pela população”, disse,

Conforme a coordenadora, o ideal é que exista uma harmonia entre a criação de animais e a sociedade e, por isso, e o programa não e simplesmente focado no controle reprodutivo dos animais, mas na educação da população. Segundo ela, a expectativa é que em dois anos surjam resultados positivos no controle populacional de animais de rua.

Sueli Craveiro de Sá

A sala de castração foi batizada de “Sueli Craveiro de Sá” ex-presidente da ONG (Organização Não-Governamental) Cão Feliz. A atual presidente da ONG, Kelly Cristina Macedo, disse que grande sonho de Sueli era ver o controle da população dos animais e que “agora, Campo Grande tem uma política pública para os animais”.

Maria Lucia Metello, presidente do Abrigo dos Bichos afirmou que a Prefeitura “está atendendo os anseios da população e que este é o início de grandes mudanças e que a questão animal passa a ser encara como política pública”.

O Animal, previsto em Lei Municipal desde novembro de 2005 também deve sair do papel e ter a primeira reunião no próximo dia 28. São 18 cadeiras, sendo nove do poder público e nove de nomes indicados por entidades de proteção animal. O objetivo é aproximar as políticas municipais com foco nos animais e a sociedade civil.