Filme com cenas de sexo em escola pública revolta pais e professor sofre ameaças
Um filme com cenas de sexo, exibido nesta quarta-feira (3) para os alunos de Ensino Médio de uma escola estadual em Campo Grande revoltou os pais dos adolescentes por causa do conteúdo exposto. O caso ganhou repercussão nas redes sociais, entre indignações, ameaças ao professor responsável e apoio. O filme chama-se “Crime Barato”, um longa-metragem produzido […]
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Um filme com cenas de sexo, exibido nesta quarta-feira (3) para os alunos de Ensino Médio de uma escola estadual em Campo Grande revoltou os pais dos adolescentes por causa do conteúdo exposto. O caso ganhou repercussão nas redes sociais, entre indignações, ameaças ao professor responsável e apoio.
O filme chama-se “Crime Barato”, um longa-metragem produzido em Campo Grande, pelo cineasta Mhiguel Horta, com roteiro que conta a história das lutas LGBT+. Contudo, de acordo o tio de um dos alunos, o problema apontado por muitos pais não é em si o tema exposto, mas sim o sexo explícito aos adolescentes.
Foi ele quem fez a postagem no Facebook, relatando o ocorrido de acordo com o que ouviu de alguns alunos. Na rede social, fez o seguinte relato:
“Foi exibido agora pela manhã, um filme de sexo explicito de cunho homossexual onde os alunos não foram avisados de seu conteúdo sexual. Além de não serem informados, após adentrarem ao auditório os mesmo foram proibidos de sair durante a apresentação e ameaçados pelo responsavel caso alguem filmasse ou fotografasse as cenas do repugnante filme. Esse lixo de filme é entitulado O CRIME BARATO, foi rodado em Campo grande e pasmem, financiado com verba pública. Jovens a partir de 14 anos das, 1 series A, B, C e D, 2 series A, B e C, 3 series A e B, todas do segundo grau, foram mantidas “em cativeiro” sem poder se retirar do recinto ate que fossem exibidas as cenas de sexo explicito”.
A postagem gerou muitos compartilhamos e mensagem de várias pessoas, com diferentes pontos de vista.
Para o tio, a educação sexual cabe aos responsáveis pelos alunos e na escola deve-se ensinar apenas a parte biológica.
Outra tia do aluno, que também participa da educação do sobrinho, disse que foi à escola conversar com a direção, que, segundo ele, afirmou que não assistiu o filme antes de passar para os alunos, portanto desconhecia o conteúdo.
“Não há problema em tratar nas escolas temas como LGBT, as lutas deles, o problema foram as cenas de sexo”, pontua o tio, que defende que o adolescente irá conhecer o sexo naturalmente, mas a maneira que isso será exposto a ele compete à família.
Em nota, a Sed (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul) afirmou que abriu processo administrativo para apurar o ocorrido.
“A Secretaria de Estado de Educação abriu processo administrativo para apurar a ocorrência relata pela comunidade estudantil após exibição de um filme com temática sexual, ocorrida no dia 03 de outubro de 2018”.
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