Testemunhas que participaram do rodeio em que Uéliton Flávio de Oliveira foi morto contestam a informação de que o evento teria sido encerrado após a confirmação da morte do peão de 24 anos, pisoteado por um touro no fim da montaria. Em conversa com o Jornal Midiamax, denunciantes classificaram o episódio como “falta de respeito”.

Anteriormente foi divulgada a informação de que o festival foi encerrado depois de o corpo ter sido retirado da arena, mas a afirmação é confrontada por quem participava da festa que acabou terminando em tragédia. “Ele foi o oitavo a montar na semi-final e ainda faltavam todas as montarias dos semi-finalistas. Mesmo depois que foi confirmada a morte dele a montaria continuou normalmente. Fiquei tão indignado que desci do camarote e fui embora”, disse um morador.

Para ele, o andamento da competição foi “um desrespeito” principalmente pelo fato de que Uéliton era morador de , onde o acidente aconteceu. “Se fosse um campeonato de Fórmula 1, futebol ou qualquer outro esporte e uma pessoa morresse, certamente encerrariam o evento. Foi uma falta de respeito ainda mais pelo fato de que ele era da cidade”, afirma a testemunha.

Outro morador relatou que após as duas montarias que faltavam houve queima de fogos na arena onde acontecia a montaria. “Não pararam o rodeio e ainda queimaram fogos no final”, lembra.

O caso

Uéliton Flávio de Oliveira, de 24 anos, morreu na noite deste domingo (8) em uma feira agropecuária da cidade de Paranaíba, após ser pisoteado por um touro.

O peão participava de um rodeio na disputa de prêmios e quando estava em cima do touro, próximo de completar a prova de 8 segundos, acabou caindo sendo pisoteado na nuca.

Uéliton morreu na hora diante de uma arena lotada de pessoas.