Os moradores da rua Maria Povoa Braga, no Bairro Oiti, em , vivem na escuridão há cinco meses e situação já gera revolta. Após solicitações à Prefeitura Municipal, as pessoas aguardam a manutenção.

À reportagem do Jornal Midiamax, o diretor da Amape (Associação de Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian), Breno Fabris, disse que dois protocolos foram abertos no ‘Fala Campo Grande’, aplicativo destinado aos moradores para que solicitem e enviem sugestões à prefeitura, além disso, pedido diretamente à ouvidoria foi feito, mas até então, o problema não foi resolvido.

“Peço humildemente essa solicitação, pois a população já ligou varia vezes e a reposta da prefeitura sempre é a mesma, que já foi realizado, mas continua com defeito. Ali moram crianças e adultos, pessoas que ficam hora em seus trabalhos e chega tarde de seu trabalho”, disse Breno.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal e aguarda posicionamento.

Mas como os moradores podem solicitar a manutenção do serviço nas ruas onde moram? Confira o passo-a-passo:

Primeiramente o morador deve entrar em contato com a central de denúncias da Prefeitura Municipal, no 156, e relatar o problema que está enfrentando com a . Posteriormente, será gerado um cadastro com o CPF (Cadastro de Pessoa Física) do morador e o endereço (com nome da rua, CEP e número) de onde o requerente quer que seja feita a troca de lâmpadas.

Depois de feito o cadastro do morador e informado o endereço de onde está localizado o poste com defeito, o atendente informará o protocolo de atendimento contendo 10 caracteres numéricos.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o morador não irá receber um prazo de feedback e nem quando o serviço será realizado, pois a conclusão da manutenção depende exclusivamente da equipe da região do bairro solicitado.

Por conta disso, no prazo em que achar melhor, a pessoa deverá entrar em contato diretamente com a Ouvidoria no telefone 3314-4639. O funcionário que atender solicitará o protocolo de 10 números da ordem de serviço para verificar o andamento da solicitação.

O morador também pode acessar o site “Fala Campo Grande”, clicando aqui, e verificar o procedimento acessando o cadastro feito através do CPF no 156.

Também é possível realizar denúncia através do aplicativo “Fala Campo Grande”, lançado em agosto de 2017. Na plataforma é possível que o morador faça a sua solicitação diretamente com a ouvidoria da prefeitura. Para fazer o download, basta clicar aqui.

Polêmica na licitação

Após fim do processo licitatório, a Prefeitura divulgou que as empresas Construtora JLC e Construtora B & C venceram a licitação com a proposta de cobrar R$ 11,1 milhões por ano pelos serviços. Já as empresas eliminadas durante os trâmites, denunciaram que, em cinco anos, a manutenção da iluminação pública deverá custar R$ 11 milhões a mais para os cofres. TCE- (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) e MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) investigam.

Três empresas participantes entraram na Justiça para suspender o processo licitatório, acusado de “excesso de formalismo” e suspeito de ser direcionado para favorecer concorrentes. Das duas ações, duas já tiveram decisões contrárias, que serão alvo de recurso em segunda instância. E um terceiro processo segue em trâmite.

As empresas Construtora JLC e Construtora B & C venceram a licitação com a proposta de cobrar R$ 11,1 milhões por ano pelos serviços. Caso os contratos com as empresas sejam prorrogados ao máximo, em cinco anos custarão R$ 55,6 milhões.

Falta de iluminação pública em via de bairro deixa moradores no escuro há 5 meses
Planilha de preços apresentada à Justiça pela MR Engenharia, empresa desclassificada, aponta preços 20% menores que da vencedora em cinco lotes da licitação (Reprodução: TJ-MS)

Segundo o representante legal da Age Comercial, uma das empresas desclassificadas na licitação, o valor poderia ser bem menor. “Nossas empresas apresentaram preços até 20% menores do que o das vencedoras. O erário público vai ter um preuízo de R$ 11 milhões ao longo de cinco anos”, calcula o empresário Júlio Cezar Gomes Mareco.

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