Um grupo de familiares que seguiram até o Presídio de Segurança – Jair Ferreira de Carvalho, nesta terça-feira (4) enfrentaram dificuldades para entregar pertences aos internos devido às escoltas. As visitas se encerraram às 15h e acabou gerando revolta nos familiares que ainda não haviam sido atendidos.

Ao Jornal Midiamax, mãe de um interno, disse que mulheres que vieram do interior do estado para entregar cobertores e roupas de frio para os filhos, tiveram de voltar para a casa com as sacolas na mão. Preocupação seria ainda maior, porque no presídio, existe uma limitação de entrega de materiais em apenas uma vez por mês.

“Adotaram uma disciplina que só pode entregar os materiais apenas uma vez no mês e isso prejudica nós que ficamos em frente do presídio esperando, porque antes era uma vez por semana. Ali tinha gente que estava até do interior para entregar e não conseguiu”, disse moradora.

Ao dar 15h, os agentes encerraram as vistorias nos materiais e revolta dos familiares acabou causando tumulto em frente à Máxima. “Depois que fecharam lá a gente continuou em frente pedindo para que recolhessem os materiais. Demorou, mas dois agentes recolheram algumas sacolas com os nomes dos detentos e prometeram entregar.

Providências

Em posicionamento ao Jornal Midiamax, a assessoria de imprensa da confirmou que aconteceu atraso nas entregas devido ao grande volume de pessoas e escoltas e que as entregas de pertences são divididas em dias diferentes por pavilhão, assim como as visitas.

“Conforme a direção do presídio, a demora no recebimento dos pertences ocorreu por conta do grande volume de pessoas, além do grande número de escoltas que ocorreram, já que o atendimento é interrompido durante a retirada dos internos para a escolta por questões de segurança”, diz nota.

Por fim, a Agepen esclareceu que irá avaliar outro dia para atender a demanda de pessoas que não conseguiram entregar os materiais e que isso não se torne rotina e também não atrapalhe a segurança da unidade.