Em busca de um recomeço, detentas se profissionalizam em jardinagem
De olho no mercado de trabalho, reeducandas que cumprem pena em Dourados, a 225 km de Campo Grande, participam de um curso de formação profissional para jardineiro. O mercado de plantas está em pleno crescimento e oferece uma boa oportunidade para o recomeço de vida das mulheres. As reeducandas do Estabelecimento Penal Feminino de Regime […]
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De olho no mercado de trabalho, reeducandas que cumprem pena em Dourados, a 225 km de Campo Grande, participam de um curso de formação profissional para jardineiro. O mercado de plantas está em pleno crescimento e oferece uma boa oportunidade para o recomeço de vida das mulheres.
As reeducandas do Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto de Dourados participam do curso oferecido por meio de parceria entre a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), 3ª Vara Criminal de Dourados e Ministério Público. A profissionalização envolve a participação de 30 mulheres, que veem na iniciativa uma oportunidade de conquistar sustento por meio de uma ocupação rentável.
Com carga horária de 345 horas-aula, a capacitação envolve conteúdos teóricos e práticos de plantio, manutenção e paisagismo, abordando conhecimento sobre estudo do PH do solo, cultivo, adubação, organização de viveiros, poda, controle de pragas e produção de plantas ornamentais.
A reeducanda Andreia Cardoso, 35 anos, é uma das participantes e garante estar muito satisfeita com a chance recebida. “Como se trata de planta, é necessário cuidado, carinho e habilidade. Acredito que futuramente posso ter como uma profissão”, afirma.
A instrutora do curso, arquiteta paisagista Monad Clemente, destaca que o mercado profissional para as participantes será amplo, pois os segmentos de clientes vão desde pessoas físicas, com a jardinagem em casas; a pessoas jurídicas, para paisagismo de empresas, condomínios, escolas; e até o município, com a prática da jardinagem em praças, jardins e parques. A especialista em paisagismo também aponta que a média salarial para quem atua no ramo de jardinagem gira em torno de R$ 2 mil. “Isso depende muito da qualidade do serviço prestado e fidelização da clientela”, frisa.
Segundo a coordenadora do curso, Mara Lima, que é designer de interiores, com a capacitação, as detentas aprendem a escolher plantas, ler projetos e organizar canteiros. A diretora do presídio, Luzia Ferreira, afirma que além de profissionalizar as custodiadas, a iniciativa reflete diretamente na rotina do presídio. Uma das propostas que devem ser encaminhadas é a utilização desta mão de obra capacitada para atuar nos canteiros da cidade, embelezando os espaços públicos com as técnicas aprendidas.
(Com informações da Agepen)
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