Despejados de casa, mãe e os três filhos precisarão ‘de toda ajuda possível’

Desesperada com a ação judicial de reintegração de posse nesta quarta-feira (28), Antônia Aparecida Pereira, de 35 anos, está sem saber o que fazer para ter onde ficar com os filhos de 15, 13 e 6 anos. A mulher, que está desempregada, sofreu um despejo no começo desta tarde na Rua Leopoldina, no Bairro Coophasul, […]

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Desesperada com a ação judicial de reintegração de posse nesta quarta-feira (28), Antônia Aparecida Pereira, de 35 anos, está sem saber o que fazer para ter onde ficar com os filhos de 15, 13 e 6 anos.

A mulher, que está desempregada, sofreu um despejo no começo desta tarde na Rua Leopoldina, no Bairro Coophasul, em Campo Grande.

Com o mandado em mãos, a oficial de Justiça chegou no endereço acompanhada de policiais militares para cumprir ordem determinada pela juíza Sueli Garcia Saldanha. Nenhum morador tentou resistir, apesar da indignação com a proprietária do terreno.

Antônia construiu a casa no terreno há cinco anos, pois estava fugindo do ex marido. Segundo ela, o terreno foi ocupado pois na época estava abandonado. “Estava um matagal tudo aqui. Não só eu, mas um monte de gente construiu casas aqui. Aí depois desse tempo todo, essa mulher apareceu contestando [a posse]”, disse à reportagem.

Mesmo com os nomes das contas de água e luz em seu nome Antônia não tinha nenhuma documentação que comprovasse a compra do terreno. A mulher que pediu a reintegração afirmou e comprovou na Justiça que é herdeira da dona que faleceu há alguns anos.

Os móveis e eletrodomésticos foram retirados no imóvel e levados para um depósito onde ela poderá recuperar depois. Para a reportagem, Antônia fez apelo pois não sabe para onde ir com os filhos e nem para onde levar os seus pertences.

A dona do terreno se comprometeu em ressarcir Antônia sobre a construção da casa, mas até o valor ser recebido, moradora não tem alternativas para morar. “Tem a casa da sogra da minha filha, mas a casa é pequena. Como que vou colocar minhas coisas e minha família para morar lá? Vou precisar de toda ajuda possível”, disse.

Para quem se solidarizar com a moradora e filhos, pode entrar em contato com o número 99148-5152.

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