Depois de perder a casa na enchente, comerciante amarga noites de insônia

Depois da tempestade que abalou Campo Grande e, principalmente, o bairro Monte Castelo, o drama da comerciante Eloíde Miranda parece estar longe de acabar. Na quarta-feira (3), a casa da moradora da rua Dr. Eduardo Olímpio Machado foi arrasada pela chuva. Dois dias depois, ela diz que não consegue dormir e ‘vive à base de […]

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Depois da tempestade que abalou Campo Grande e, principalmente, o bairro Monte Castelo, o drama da comerciante Eloíde Miranda parece estar longe de acabar. Na quarta-feira (3), a casa da moradora da rua Dr. Eduardo Olímpio Machado foi arrasada pela chuva. Dois dias depois, ela diz que não consegue dormir e ‘vive à base de medicamentos’.

Depois de perder a casa na enchente, comerciante amarga noites de insônia
Todos os móveis foram perdidos com a chuva. (Foto: Cleber Rabelo)

Eloíde mora no mesmo local há 15 anos e teve a casa destruída na quarta-feira (5), quando a água da chuva estourou o muro e invadiu a residência. A água da enxurrada entrou na casa e deixou todos os móveis destruídos. Segundo a moradora, a Defesa Civil decretou perda total à residência e o local não pode ser habitado novamente.

Hospedada temporariamente na casa do irmão, a comerciante vivia com o filho e o neto e diz que está sem direção, já que está desempregada no momento. “Ainda não calculei toda a perda, não sei o que fazer, estou sem rumo. Não posso nem dizer que vou começar do zero”, lamenta.

Depois de perder a casa na enchente, comerciante amarga noites de insônia
Casa devastada pela chuva sofreu perda total. (Foto: Cleber Rabelo)

“Agora que está caindo a ficha”

Após ter a casa devastada, algumas pessoas fazem o recolhimento de todos os móveis que havia nos cômodos e verificam se algo ainda tem salvação. Segundo a moradora, tudo foi perdido e ela só conseguiu recuperar poucas peças de roupas.

Depois de perder a casa na enchente, comerciante amarga noites de insônia
Pessoas ajudam a retirar os móveis da casa. (Foto: Cleber Rabelo)

Passados dois dias da tragédia, Eloíde conta que, aos poucos, se situa sobre o que realmente aconteceu. “Agora que está caindo a ficha, demorou 15 anos para construir a casa do jeito que eu queria. Estou a base de remédios para dormir e morando temporariamente na casa de meu irmão”, diz.

A comerciante ainda não sabe ao certo o que fará, mas tem esperanças de que poderá recuperar parte do prejuízo. “Eu vou procurar os meus direitos, eu tenho que ter algum direito”.

Após a reportagem do Jornal Midiamax, leitores procuraram ajudar a moradora com doações. Eloíde já recebeu uma cesta básica e agradece a solidariedade. “Toda ajuda é bem-vinda porque eu não tenho nada”. Para fazer doações, entre em contato no telefone 67 99277-6658.

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