De novo: vagão abandonado da Orla é tomado por fogo poucas horas após intervenção

Poucas horas após o início de retirada de vagões da Orla Ferroviária, na última quinta-feira (20), um dos trailers do local pegou fogo e ficou praticamente destruído. De acordo com o Corpo de Bombeiros, é provável que o incêndio tenha tido início a partir do consumo de drogas no local, que estava cheio de lixo. […]

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Poucas horas após o início de retirada de vagões da Orla Ferroviária, na última quinta-feira (20), um dos trailers do local pegou fogo e ficou praticamente destruído. De acordo com o Corpo de Bombeiros, é provável que o incêndio tenha tido início a partir do consumo de drogas no local, que estava cheio de lixo. O tempo seco também pode ter contribuído com as chamas.

Não foi a primeira vez que um dos vagões abandonados – pensados para serem restaurantes ou lanchonetes – é tomado pelo fogo. Chamas já destruíram um trailer em fevereiro deste ano. Em setembro do ano passado, outro trailer ficou totalmente destruído após chamas, que consumiram a estrutura durante a madrugada.

Com obra de revitalização entregue em 2013, a Orla Ferroviária era um projeto ambicioso da Prefeitura de Campo Grande. Um dos objetivos era que o trecho de cerca de 900m da Avenida Noroeste – por onde passava o trem até a estação – tornasse-se uma “rua 24h”, como uma espécie de corredor gastronômico e de lazer. A execução da obra, que custou R$ 3.9 milhões financiados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), fez parte da primeira etapa de revitalização do Centro de Campo Grande.

Atualmente sem destinação, a expectativa da Prefeitura é que as reclamações de violência, arrombamentos e demais crimes, relacionados ao alto número de dependentes químicos na região, sejam reduzidos com a implantação de equipamentos municipais ao longo da Orla e remoção do restante de vagões abandonados.

De acordo com a Prefeitura, dos 11 trailer, apenas 4 permanecerão no local, onde serão instalados postos da Guarda Municipal, Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) e, provavelmente, SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social).

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