Corregedoria da PM vai apurar divulgação de vídeo feito por policial sobre fraude em urna

A corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul vai abrir procedimento para apurar a divulgação de um vídeo feito por um policial sobre as urnas eletrônicas, no último domingo (7), durante o pleito eleitoral. Nas imagens, o militar aparece fardado e durante o horário de serviço, falando sobre adulteração da urna eletrônica, na […]

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A corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul vai abrir procedimento para apurar a divulgação de um vídeo feito por um policial sobre as urnas eletrônicas, no último domingo (7), durante o pleito eleitoral. Nas imagens, o militar aparece fardado e durante o horário de serviço, falando sobre adulteração da urna eletrônica, na hora do voto, que serviria para favorecer o candidato Fernando Haddad (PT).

De acordo com a Polícia Militar, somente a assessoria de comunicação tem autorização para falar em nome da corporação.

Quanto ao vídeo que está circulando na internet, informamos que o setor com autorização para falar sobre a atuação nas eleições é a Assessoria de Comunicação da PMMS, que até o presente momento não fez a divulgação de nenhum material, sendo assim, o policial militar em questão não tem autorização para se manifestar em nome da Polícia Militar.

Portanto, será aberto procedimento adequado, por meio da corregedoria da PM, com a finalidade de apurar os fatos e circunstâncias em que ocorreram a produção e divulgação do vídeo”.

Vídeo

Um vídeo gravado por um policial militar, que se identifica como James Balduíno, de Dourados (cidade a 225 quilômetros de Campo Grande) informa que eleitores, incluindo ele, não conseguiram registrar o voto para presidente. Uma das escolas que enfrentaram o problema foi a Escola Estadual Floriano Viegas Machado, no Jardim Guanabara.

O suposto problema enfrentado pelo policial também foi relatado por outros eleitores. Um vídeo que circulou em redes sociais e aplicativos de mensagem instantânea mostrava uma urna eletrônica autocompletando o voto para presidente favorecendo o candidato do PT Fernando Haddad.

A Justiça Eleitoral esclareceu, por meio do seu site oficial, que o vídeo é falso.  “Os vídeos não mostram o teclado da urna, onde uma pessoa digita o restante do voto. Não existe a possibilidade de a urna autocompletar o voto do eleitor”, afirma nota.

Em Mato Grosso do Sul, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), explicou que há vários modelos de urnas eletrônicas em funcionamento e, que os modelos mais antigos, apresentam uma demora para aparecer a foto do candidato a presidente.

Por meio da assessoria de imprensa, o TRE garantiu que os votos digitados e confirmados pelo eleitor serão computados mesmo que a foto do candidato a presidente não apareça.

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