Contra moradores de rua, prefeitura pede que população pare de dar esmola
“Sua esmola alimenta uma falsa esperança”
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“Sua esmola alimenta uma falsa esperança”
Diante do aumento do número de moradores de rua em vias públicas, a Prefeitura de Campo Grande lançou uma campanha de conscientização para que a população pare de dar esmolas a pedintes. A primeira ação ocorre nesta quarta-feira (18) no cruzamento da Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena.
A partir desta data, servidores da Secretaria de Assistência Social distribuirão panfletos e apresentarão cartazes em semáforos nas ruas mais movimentadas da região central da Capital. A campanha tem como mote o slogan “onde a esmola acaba, o direito começa”, dando a sugestão de que com o fim do dinheiro aos pedintes, estes terão que procurar auxílio do poder público.
“Dar esmola colabora para a permanência das pessoas na rua e cria ilusão de que é possível viver desta forma”, diz o secretário de Assistência Social, José Mário Antunes da Silva. “Isso alimenta uma falsa esperança”, defende.
Atualmente, a SAS conta com quatro equipes que se alternam 24 horas por dia no atendimento da população de rua. Os que buscam auxílio são atendido nos CRAs (Centro de Referência de Assistência Social), que oferecem programas de ajuda, cursos profissionalizantes, além de outras formas de apoio.
A Prefeitura calcula que cerca de 350 cidadãos vivam nas ruas da Capital, parte vem de cidades do interior de Mato Grosso do Sul e outros estados. No entanto, esse número pode aumentar de acordo com o período do ano.
Uma das dificuldades alegadas pela administração pública é de que muitas dessas pessoas recusam atendimento por conseguirem se manter na rua através das esmolas, que geralmente são utilizadas para compra de drogas e álcool, segundo José Mário.
“A constituição garante a todos o direito de ir e vir, isso impede que a gente obrigue as pessoas a ficarem internadas”, diz o titular da Assistência Social.
Para o prefeito Marquinhos Trad (PSD), a esmola garante que moradores de rua vivam “razoavelmente bem”, pois conseguem através desse meio uma renda mensal de pelo menos um salário mínimo (R$ 954).
“Por isso vemos o crescimento dessa população. Ao dar esmola, estamos ajudando o próximo, mas é algo momentâneo”, diz Marquinhos. Segundo ele, o município faz a sua parte com o recebimento dos que buscam ajuda em seus centros de acolhimento.
Caso a moradores vejam pessoas em situação de rua ou vulnerabilidade social, é possível convocar auxílio do SEAS (Serviço Especializado em Abordagem Social) pelos números (67) 98405-9528 ou 99290-8174 ou pelo “Disque 100”.
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