A Concessionária do transporte coletivo de Campo Grande, Consórcio Guaicurus, vai operar neste sábado (26) com uma quantidade menor de veículos nas ruas, usando a tabela de domingo para disponibilizar os ônibus nas ruas.

Um fax foi emitido pelo diretor-presidente João Carlos dos Santos para as gerências de garagens do transporte comunicando a decisão.

Algumas linhas, entretanto, não devem sofrer alteração: 053, 061, 474, 075, 076, 062, 083, 089, 102, 108, 220, 230, 302, 308, 406, 408, 421, 520, 521 e 524 farão o horário normal de sábado.

O aviso também comunica que ônibus extras deverão ser disponibilizados para suprir eventual demanda e que, se for necessário, os articulados devem voltar a circular por determinação de fiscalização da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

Falta de combustível

Na manhã desta sexta-feira (25), os usuários de ônibus não perceberam problemas com o atraso dos ônibus, mas a superlotação dos veículos chamou a atenção.Consórcio diminui o número de ônibus que circulam no sábado na Capital

O Consórcio Guaicurus se reuniu com a Agetran na quinta-feira para definir estratégias para enfrentar o desabastecimento. A primeira delas, é o corte nos ônibus executivos, popularmente chamados de fresquinhos, e a redução de veículos nas ruas com a adoção da chamada escala de férias.

Foi decidido que o sistema de transporte coletivo adota, a partir de sexta-feira (25), escala de serviços das férias escolares, retirando reforço de veículos nos horários de rush da manhã e tarde. Serão cerca de 20 veículos a menos.

Os 23 veículos executivos vão ser substituídos pelos ônibus convencionais nesta quinta-feira. A partir de sexta-feira, vai ser suspensa a circulação dos veículos executivos. A justificativa é que os executivos gastam mais gasolina e as rotas que eles fazem também são servidas por convencionais.

Os ônibus articulados (32 carros) deixam de circular a partir de amanhã. Consomem o dobro de combustível numa comparação com os carros convencionais. Se ocorrer aumento da demanda, a situação será revista.

Com a retirada dos fresquinhos, a expectativa é de economizar de 10% a 15% do combustível. Linhas convencionais que atendem à área central da Capital não devem ser atingidas.