Dados são semelhantes à maior cheia

A cheia registrada no Pantanal já supera o pico que normalmente acontece no mês de junho, com a chegada das águas vindas de Mato Grosso, afirma o presidente do Sindicato Rural de , Luciano Leite. Segundo ele, a situação atual é semelhante a de janeiro de 1974, quando houve uma das maiores cheias na região.

“E ainda não chegou ao pico máximo, estas águas devem chegar aqui em junho, que vem água de Cáceres, no Mato Grosso. São os mesmos dados de 74, que foi uma das maiores enchentes que nós tivemos no mês de janeiro. Se começar chuva em fevereiro ou março, temos que esperar e a água que chega do Mato Grosso”, detalha Luciano.

De acordo com o presidente do sindicato, todas as regiões estão com nível de água elevado, acima da média registrada na época de cheia em junho. “O problema maior vai ser na hora que chegar essa água de Cáceres e vai encontrar o Pantanal já cheio e isso daí vai ser uns seis meses pra secar algumas sub-regiões. O pantanal agora seria seco e já está cheio”, alerta.

Com cheia maior que a de junho, Pantanal já tem perdas

Luciano afirma que produtores já tiveram perdas, entretanto ainda não há números. As dificuldades estão também na falta de estradas. “Tudo fica afetado. Fica sem estrada, sem nada. Não tem como se locomover, só de avião. Tem que abastecer as fazendas de avião e o custo fica elevadíssimo”, finaliza.

Estrada Parque

Estrutura da ponte foi afetada com a correnteza. (Agesul)Em 23 de janeiro a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) chegou a interditar parcialmente a ponte de madeira no km 4,2 da rodovia MS-184 (Estrada Parque), em Corumbá devido à cheia. Segundo divulgado, a correnteza das águas concentradas pelos rios Miranda, Aquidauana e Taquari causou deficiência na estrutura.