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Cotidiano

Campo-grandense que mora em MG procura pelo pai que não vê há 50 anos

Afastado do pai quando tinha quatro anos de idade, João Bogado, de 54 anos, se mudou de Campo Grande para Ituiutaba, Minas Gerais, há 32 anos e até hoje, sequer sabe o sobrenome do pai, conhecido apenas como “João Sapateiro”. Mas ele nunca desistiu de encontrá-lo para descobrir como é ter um pai. O campo-grandense […]
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Afastado do pai quando tinha quatro anos de idade, João Bogado, de 54 anos, se mudou de para Ituiutaba, Minas Gerais, há 32 anos e até hoje, sequer sabe o sobrenome do pai, conhecido apenas como “João Sapateiro”. Mas ele nunca desistiu de encontrá-lo para descobrir como é ter um pai.

O campo-grandense decidiu procurar a imprensa local em Minas Gerais para contar sua história e, posteriormente, conversou com o Jornal Midiamax. À reportagem, João contou que saiu do bairro Santo Amaro, em Campo Grande, e seguiu para terras mineiras em busca de novas oportunidades. Mesmo distante das origens, o morador nunca desistiu de localizar o pai, que sempre teve a identidade ocultada pela mãe.

“Quando eu era criança, eu lembro que minha mãe gastou muito com advogado para poder ter minha guarda e ela não deixou ele me dar o sobrenome dele”, contou João, relatando que o pai quis assumir a paternidade, mas a mãe nunca o permitiu.

Os anos se passaram e João decidiu sair de Campo Grande aos 24 anos, deixando a mãe, que hoje tem 78 anos, por aqui. Desempregado, ele relata que por diversas vezes tentou convencer a mãe a contar a identidade do homem que seria o seu pai, mas sempre era limitado ao nome popular em que era conhecido: João Sapateiro.

Posteriormente, as únicas informações que surgiram com base no apelido do pai, era que ele trabalhava em frente ao ‘Baratão’, na Rua Marechal Candido Mariano Rondon, em Campo Grande. A reportagem entrou em contato por telefone com a loja, mas o proprietário informou que não conhecia ninguém com o apelido.

João, que atualmente mora apenas com a esposa e não tem filhos, diz que o fato da mãe o ter privado da paternidade sempre fez parecer que algo falta em sua vida. “Eu sempre tive vontade de ter um pai. Todos os colegas que eu tinha e tenho tem pais e tem o sobrenome dele. Queria ao menos saber o sobrenome dele, se está vivo, se está velhinho”, desabafou o campo-grandense.

E aí, leitor, você conhece algum morador com esse apelido que trabalhou como sapateiro pelas ruas do centro da Capital? Conte para nós. Entre em contato através dos nossos meios de comunicação nas redes sociais, no Facebook, clicando aqui, ou no nosso WhatsApp, no telefone 067 992074330.

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