Após orientação do , a Campanha de ção Contra a Gripe foi prorrogada mais uma vez e segue até o dia 22 de junho. A campanha estava programada para acabar nesta sexta-feira (15), mas o Ministério afirma que a baixa cobertura da imunização em algumas regiões coloca o país em alerta.

Até a última sexta-feira (8), quando foi divulgado o Boletim de Vacinação, 168.334 pessoas foram vacinadas – 85,09% do público alvo. Em , 197.820 pessoas fazem parte do grupo de risco. Idosos já atingiram a meta de vacinação, com 95,65% de alcance e professores também cumpriram com o objetivo de vacinação. Do grupo de risco, crianças e 6 meses a 5 anos estão abaixo do esperado, com 63,57% e gestantes também estão com a taxa de vacinação abaixo do previsto, com 56,29%.

Três grupos estão próximos de alcançar a meta: as puérperas representam 75,83%; os portadores de comorbidades 77,22%; e, os trabalhadores da área da saúde 81,83%.

Mato Grosso do Sul já registra 15 mortos por gripe desde o início do ano e, destes, apenas duas pessoas tinham registro da vacina. De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), 14 pessoas – 93,3% dos óbitos – faziam parte do grupo de risco ao contrair o vírus .

Quem está no grupo de risco?

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), devem receber a vacina: indivíduos com 60 anos ou mais de idade; crianças na faixa etária de 6 meses a menores de cinco anos; as gestantes; as puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); os trabalhadores de saúde; os povos indígenas; os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; a população privada de liberdade; os funcionários do sistema prisional e professores (público ou privado) do ensino básico, médio e superior.

Documentos necessários

Para receber a dose, o paciente deve apresentar o Cartão Nacional de Saúde ou número prontuário da rede de saúde de Campo Grande; documento pessoal de identificação; e a caderneta de vacinação.

Além dos documentos exigidos para todos, os profissionais de saúde devem apresentar a carteira de conselho ou holerite; as gestantes e puérperas: cartão da gestante, laudo médico ou exames com identificação; e os indígenas: cadastro na SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena).