Ao menos 19 índios ficaram feridos em quatro ataques à reserva da tribo Guarani-Kaiowá

O CIMI (Conselho Indigenista Missionário) divulgou que pelo menos 19 índios da tribo Guarani-Kaiowá ficaram feridos em quatro ataques ocorridos no último mês. A aldeia fica em Dourados, a 225 km de Campo Grande, e tem a maior população de índios do Brasil, com 16 mil pessoas. Ainda segundo o conselho, ao longo dos anos […]

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O CIMI (Conselho Indigenista Missionário) divulgou que pelo menos 19 índios da tribo Guarani-Kaiowá ficaram feridos em quatro ataques ocorridos no último mês. A aldeia fica em Dourados, a 225 km de Campo Grande, e tem a maior população de índios do Brasil, com 16 mil pessoas.

Ainda segundo o conselho, ao longo dos anos surgiram ocupações em pequenas áreas aos arredores da reserva, algumas, inclusive, que restaram fora do delimitado há época e que agora são reivindicados por família, por meio de confrontos violentos à luz do dia.

Indígenas da aldeia Bororó, ocupantes de uma pequena área sitiante à reserva, denominada pelos indígenas de Avate’e, foi atacada nos dias 07, 28, 31 de outubro e 07 de novembro por grupos armados.

Mais de 20 barracos foram destruídos. Foram efetuados diversos disparos com bala de borracha, de gude e com munição letal, ferindo mulheres e crianças que, por sorte, não resultaram em mortes.

O ataque no dia 28 foi considerado o mais agressivo. Pistoleiros abordaram os indígenas Guaranis-Kaiowá com tiroteio com balas de borracha e de gude. Segundo lideranças da comunidade, as agressões foram originadas por fazendeiros locais e não havia qualquer tipo de manifestação por parte do povo Bororo no momento do ataque. Cerca de 15 indígenas foram feridos com o ataque.

 

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