Ano de protestos: manifestações políticas e greves marcaram 2018 em Mato Grosso do Sul
O ano de 2018 foi marcado por grandes mobilizações em Mato Grosso do Sul. Durante o ano, os moradores foram as ruas e reflexo foi sentido no Estado. Impossível citar as mobilizações e não falar da paralisação dos caminhoneiros que durou dez dias no país no mês de junho e, como reflexo, o setor alimentício […]
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O ano de 2018 foi marcado por grandes mobilizações em Mato Grosso do Sul. Durante o ano, os moradores foram as ruas e reflexo foi sentido no Estado.
Impossível citar as mobilizações e não falar da paralisação dos caminhoneiros que durou dez dias no país no mês de junho e, como reflexo, o setor alimentício teve impactos, o setor petroleiro, com a falta de combustível nos postos de várias cidades do Brasil, escassez do gás de cozinha, etc.
Os caminhoneiros autônomos do país organizaram o protesto pedindo a redução no preço do óleo diesel e seguiram incansáveis parados em vários trechos das rodovias no país.
Depois de muito diálogo, o governo federal fez acordo com a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) para encerrar a greve, os caminhoneiros de Mato Grosso do Sul mantiveram, por dois dias os protestos cobrando do governo estadual uma redução do ICMS.
Depois da continuidade da paralisação, a Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que reduziu o ICMS do óleo diesel em Mato Grosso do Sul de 17% para 12% em sessão no dia 5 de junho.
Reflexos
Um reflexo da greve dos caminhoneiros foi a alta dos produtos em todo o país devido ao desabastecimento, como a falta de combustível nas bombas nos postos, gás de cozinha, alimento nos mercados e inflação nos produtos que conseguiam chegar até as prateleiras.
O combustível nos postos em MS se esgotaram rapidamente depois dos anúncios de que poderia faltar por causa da greve dos caminhoneiros. Os motoristas trataram logo de fazer fila e garantir o tanque cheio. O resultado foi filas quilométricas nos estabelecimentos.
No Ceasa em Campo Grande muitos produtos faltaram como batata, cenoura, salsão, beterraba, alface americana e laranja. Como reflexo, os preços dispararam. Segundo a Ceasa, 84% dos produtos comercializados no local vêm de outros estados. Mato Grosso do Sul é responsável por apenas 16% dos produtos vendidos lá.
As revendas de gás de cozinha também levou dias para terem os estoques repostos e o consumidor ‘penou’ para conseguir comprar.
Protestos
Em Campo Grande, mulheres, homens, crianças, idosos e até cachorros participaram da manifestação em até contra o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Os participantes se concentraram na Praça Cabeça de Boi, na tarde do dia 29 de setembro. Os manifestantes saíram em caminhada. O percurso programado é passar pela Orla Ferroviária até a rua Antônio Maria Coelho e retornar à praça.
Afonso Pena, ponto de mobilizações
A Avenida Afonso Pena por vezes foi palco de mobilizações durante o ano, como por exemplo, as carreatas que apoiavam a greve dos caminhoneiros. No sétimo dia de paralisação dos motoristas, carros de som tocando o Hino Nacional e ‘buzinaço’ aconteceram na principal avenida da Capital.
No começo do ano, quando o ex presidente Luis Inácio Lula da Silva foi condenado em 2ª instância pelos desembargadores do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), manifestantes fizeram carreata pela Avenida Afonso Pena comemorando o resultado. Os manifestantes fizeram buzinaço e soltaram fogos. Carros seguiram um trio elétrico ocupado, em sua maioria, por integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre).
Uma arreata também reuniu milhares de carros na Avenida Afonso Pena, sentido Parque dos Poderes, no dia 30 de setembro. Queima de fogos, buzinaço e até moradores que foram ao movimento a cavalo declarar apoio presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Depois das eleições, novamente os eleitores chegaram a lotar a avenida para comemorar a vitória do candidato.
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