Presença de pombos ainda é comum no CRS Guanandy - Marithê Lopes/Midiamax
(Foto: Arquivo Midiamax)

O projeto de lei complementar 614/2018, substitutivo ao projeto de Lei 9.033/2018 idealizado pelo vereador veterinário Francisco (PSB), que tem intuito de proibir alimentação dos em espaços e prédios públicos, foi aprovado em regime de urgência nesta quinta-feira (20) na Câmara Municipal.

Ou seja, as pessoas que alimentarem os pombos em locais públicos de poderão ser multadas a partir do ano que vem. A multa para quem for flagrado alimentado as aves pode chegar até R$ 200, sendo dobrado em caso de reincidência.

O parlamentar explica que o projeto não tem como objetivo matar os pombos, mas evitar a proliferação das aves que alimentadas, poderão causar problemas para o meio ambiente. “O hábito de fornecer alimentos para pombos acarreta o desequilíbrio populacional, com proliferação excessiva dessas aves, gerando riscos à saúde das pessoas”.

Essa ação, naturalmente fará que os pombos busquem alimento e refúgio na natureza. “Se o pombo se alimenta ele reproduz cinco vezes mais do que se ele não for alimentado. Uma forma de controlar a população de pombos é você não alimentar o pombo”, explica o veterinário.

Os pombos são capazes de transmitir até 70 tipos de doenças. As mais comuns são a criptococose, que contamina as pessoas através da inalação de fungos que estão presentes nas fezes, a histoplasmose – fungo transmitido pela ave –, salmonelose que é transmitindo devido as fezes dos pombos, ornitose é uma infecção por clamídia de aves, dermatites causadas pelo piolho do pombo e alergias.