Aldeias, comunidades rurais e quilombolas de MS têm contaminação por agrotóxicos, diz estudo
Foi publicado nesta sexta-feira (20) um relatório da ONG internacional Human Rights Watch que mostra Mato Grosso do Sul com índice de contaminação por agrotóxicos em sete comunidades rurais, indígenas, quilombolas e escolas rurais. Conforme o relatório “Você não quer mais respirar veneno: As falhas do Brasil na proteção de comunidade rurais à dispersão de […]
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Foi publicado nesta sexta-feira (20) um relatório da ONG internacional Human Rights Watch que mostra Mato Grosso do Sul com índice de contaminação por agrotóxicos em sete comunidades rurais, indígenas, quilombolas e escolas rurais.
Conforme o relatório “Você não quer mais respirar veneno: As falhas do Brasil na proteção de comunidade rurais à dispersão de agrotóxicos”, indígenas Kaiowás e Guaranis sofreram com problemas de saúde após serem contaminados.
O estudo não revela o local exato das comunidades afetadas pelos venenos, diz apenas que os locais visitados pelos pesquisadores ficam em pequena floresta e perto de córrego. “Uma plantação começa a aproximadamente 50 metros da entrada principal da comunidade e de várias casas localizadas nas margens da floresta. A plantação vizinha alterna entre o cultivo de soja e de milho”.
No Brasil o consumo de agrotóxico gira em torno de R$ 10 bilhões de dólares, isso é resultado do crescimento da agricultura de monocultura em grande escala. Esses agrotóxicos são utilizados nas plantações de soja, cana-de açúcar, milho e algodão.
Metodologia da pesquisa
Durante sete semanas a Human Rights Watch viajou em áreas rurais do Brasil, entrevistando pessoas sobre os efeitos de agrotóxicos aplicados em fazendas próximas às áreas em que vivem, estudam e trabalham
Foram entrevistadas 73 pessoas afetadas, incluindo comunidades rurais, comunidades indígenas, comunidades quilombolas e escolas rurais.
Esses lugares estão localizados em todas as cinco principais regiões geográficas do país. As comunidades estão todas localizadas em zonas rurais, uma vez que a exposição a agrotóxicos agrícolas é um fenômeno predominantemente rural.
Nessas comunidades foram identificadas após consultas a pessoas com conhecimento sobre questões de agrotóxicos no Brasil e representam uma variedade de diferentes perfis de pessoas expostas a agrotóxicos.
Confira o estudo na íntegra neste link.
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