Abaixo-assinado online quer o fim dos fogos de artifício barulhentos em Campo Grande

Documento tem quase 400 assinaturas

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Documento tem quase 400 assinaturas

Um abaixo-assinado circula na internet para ser entregue na Câmara Municipal, pedindo que o uso de fogos de artifício, principalmente, seja abolido em Campo Grande. Durante as festas de fim de ano, principalmente de Ano Novo, crescem os casos de cães e gatos que chegam a fugir e até a morrer em decorrência do barulho muito alto e incômodo. Até o momento, são 360 assinaturas. 

O documento virtual também cita que “tais materiais acabam poluindo nosso meio ambiente, prejudicando e ferindo pessoas, perturbando e causando transtornos aos autistas e pessoas especiais, bem como idosos, crianças, cardíacos, convalescentes, até mesmo matam pássaros e outros animais”. 

Vídeos de cães tendo ataques em razão dos barulhos explodem na internet, e em 2017, muitos donos decidiram evitar sair de casa durante a virada. Por conta da necessidade de amparar os animais, muitos tutores acabaram desistindo de viajar ou até mesmo de sair de casa nas festas de fim de ano, principalmente no réveillon, quando o estouro de fogos costuma ser mais intenso.

Abaixo-assinado online quer o fim dos fogos de artifício barulhentos em Campo Grande

“Solicitamos a sua adesão para que esse documento seja enviado à Câmara dos Vereadores de Campo Grande, para que os mesmos elaborem uma lei coibindo essa prática de uso de fogos e bombas em nossa cidade”, explica o documento virtual. 

Em dezembro, alguns médicos também fizeram alertas sobre os problemas de audição causados pelos b barulhos excessivos. Segundo o otorrinolaringologista Paulo Lazarini, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a exposição ao som muito alto durante as festas pode causar uma lesão na porção interna do ouvido, gerando um desconforto auditivo, dor ou uma sensação de zumbido e chiado. “As lesões vão se acumulando ao longo dos anos. Como temos uma expectativa de vida grande, precisamos preservar nossa audição para chegar bem à velhice. Isso deve ser pensado desde jovem”, disse o médico.

Confira o abaixo-assinado na íntegra clicando aqui. 

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