Sindicatos esperam adesão maciça em ‘greve geral’ que emenda com feriadão

Protesto está marcado para sexta-feira 

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Protesto está marcado para sexta-feira 

A paralisação geral marcada para sexta-feira, 28 de abril e que ameaça interromper diversos setores da Capital, antecede o feriado de 1 de maio, quando se comemora o dia do trabalho, mas para sindicalistas e mobilizadores, a folga prolongada não deve afetar o ato contra as reformas trabalhistas propostas pelo presidente Michel Temer. No dia 15 de março, 20 mil trabalhadores se reuniram no centro da Capital em ato contra o governo.

 

Os servidores públicos, principalmente, terão um ‘feriadão’ pela frente, serão 4 dias sem expediente – contando com sexta-feira, mas para o presidente regional da CUT (Central Única do Trabalhador) em Mato Grosso do Sul, Genilson Duarte, a mobilização desta sexta-feira pode contar com mais participantes, em comparação ao último ato, mesmo com a folga prolongada. Até o momento, segundo ele, a adesão será composta por professores das escolas municipais, estaduais, administrativos e servidores públicos da saúde.  

A manifestação está marcada para reunir trabalhadores na área central da cidade pela manhã– concentração na Praça Ary Coelho -, e até o momento sinalizaram apoio servidores públicos, trabalhadores da construção civil e da rede privada, alguns destes só retomarão as atividades na próxima semana, como os bancários. A categoria continua suas atividades na terça-feira, dia 2. Por isso, os serviços que dependem do atendimento nos bancos devem ser adiantados ou realizados em lotéricas.  

Os policiais civis também devem aderir a ‘greve geral’, mas a categoria não deve emendar o feriado, como explicou o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Giancarlo Corrêa. “É mais do que legitimo protestar contra as reformas que estão retirando direito de todos os brasileiros”, reforçou. Ele informou ainda que o atendimento nas delegacias será reduzido durante a participação da greve geral, e serão realizados somente os serviços considerados essenciais, como flagrantes, e a convocação será feita hoje.

Trabalhadores do transporte coletivo, inclusive motoristas, e as linhas de ônibus não devem rodar nas primeiras horas do dia 28. Em protesto realizado em abril, também contra a mudança na previdência, paralisou o serviço 4 horas, e a previsão é de que as atividades sejam restabelecidas ainda pela manhã. 

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