Sem receber, terceirizados do HU paralisam atividades em vários setores
Empresa tinha prometido pagar na sexta-feira
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Empresa tinha prometido pagar na sexta-feira
Com salários atrasados há mais de 10 dias, funcionários da Máximus, empresa que presta serviço de terceirizações ao HU (Hospital Universitário) – Maria Aparecida Pedrossian – decidiram paralisar as atividades na manhã desta segunda-feira (18).
A decisão foi tomada durante reunião com o vice-presidente do Steac-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação), Tom Jean Ramalho Ferreira.
Conforme os trabalhadores, maqueiros e os funcionários dos setores de nutrição e banco de leite vão parar as atividades das 10 às 12 horas de hoje. O objetivo é pressionar a empresa, que na última quarta-feira (13) garantiu que o pagamento seria liberado na sexta-feira (15), o que não ocorreu.
O diretor administrativo da Máximus, Elton Sales, alega problemas com a contratualização. “Estávamos sem contrato e tivemos de renovar. Fizemos isso em agosto, mas o hospital ainda não tinha publicado a renovação. Isso só foi feito na sexta-feira e depois de publicado o pagamento é liberado em dois dias”, justifica.
Quanto à paralisação, Sales diz que os funcionários precisam “ter paciência”. “Eles vão receber amanhã. Precisam ter um pouquinho de paciência. Vamos honrar o contrato e os funcionários vão receber com os juros”, garante.
O novo prazo para liberação do pagamento, segundo o diretor administrativo da Máximos, é esta terça-feira (19).
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax tentou falar com a responsável pelos contratos entre a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e a Máximus, mas as ligações não foram atendidas.
Resposta do HU
O HU informou por meio de assessoria de comunicação que, de acordo com o contrato de licitação, a Maximus tem a obrigação de pagar os funcionários até o quinto dia útil, mesmo que o hospital não tenha realizado os depósitos para a empresa, o que não é o caso.
Adicionalmente, a assessoria informou que em junho a Máximus deveria ter apresentado comprovantes de quitações trabalhistas (FGTS e INSS), o que não foi feito. Neste caso, é previsto pelo edital que os pagamentos à empresa podem ser suspensos. Ainda de acordo com a assessoria, o depósito foi realizado em favor da Máximus no dia 15 de julho para que os servidores recebessem, e mesmo assim 33 funcionários não receberam recisão naquele mês.
Rescisões – Cerca de 30 trabalhadores demitidos pela Máximus em julho, afirmam que ainda não receberam as rescisões. O pagamento, segundo o diretor da empresa, também seria realizado na última sexta-feira, o que também não foi cumprido.
Matéria editada às 15:18 para adição de resposta do HU.
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