Roda de conversas sobre o suicídio acontece no sábado na Praça Antonio João

O estado de Mato Grosso do Sul tem a média de suicídio maior que a nacional 

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O estado de Mato Grosso do Sul tem a média de suicídio maior que a nacional 

Acontecerá na manha deste sábado na Praça Antonio João rodas de conversas sobre a prevenção ao suicídio. O evento é uma realização dos jovens da Campanha Camilo Castelo Branco da Fraternidade Espírita Maria de Nazaré.

A proposta do evento é de conversar sobre suicídio de uma forma leve, por meio da acolhida promovida pelas atividades da Alegria Cristã. Durante as rodas serão apresentadas músicas além de leituras sobre o tema.

A campanha está engajada no trabalho de preservação e respeito à vida e busca esclarecer as consequências do suicídio para a alma imortal. Também enfatiza a necessidade de cultivar a alegria de viver através do estudo do Espiritismo e da prática da caridade. A reforma íntima é apresentada como método eficaz de sustentação para vida.

SUICÍDIO ENTRE JOVENS

A alta incidência de suicídios no País foi o que desencadeou a campanha preventiva “Setembro Amarelo”, que vem despertando um novo olhar para a questão, quebrando tabus e desencadeando amplas discussões sobre o assunto.

O estado de Mato Grosso do Sul tem a média de suicídio maior que a nacional e vários casos ocorrem periodicamente em nossa cidade. De acordo o estudo “Violência Letal Contra As Crianças e Adolescentes do Brasil”, elaborado pelo sociólogo e coordenador do Mapa da Violência, Julio Jacobo Waiselfisz, MS registrou 45 mortes por suicídio de crianças e adolescentes, com idades entre 1 e 19 anos, em 2013.

O número é de 5,2% a cada 100 mil habitantes, o que coloca o estado em primeiro lugar da estatística nacional.

Diante dessa realidade, a Campanha de Prevenção ao Suicídio Camilo Castelo Branco e o Movimento Espírita de Dourados, engajados no trabalho de preservação e respeito à vida, estão focados no esclarecimento sobre o suicídio e suas consequências para a alma imortal. 

CAMILO CASTELO BRANCO

Camilo Castelo Branco nasceu em Lisboa no dia 16 de Março de 1825 e ao longo de sua vida contribuiu como historiador, tradutor, romancista, cronista, poeta, dramaturgo e crítico.

Mesmo com o reconhecimento dos seus escritos, Camilo Castelo Branco estava depressivo, pois havia contraído uma doença nos olhos que aos poucos lhe tirava a visão. Logo após o diagnóstico definitivo de que iria ficar cego, ele comete suicídio em São Miguel de Seide no dia 1 de junho de 1890.

Camilo com suas consideráveis faculdades literárias agora como espirito, através da médium Yvonne Pereira dita uma importante obra mediúnica, Memorias de um Suicida que relata o martírio dos suicidas.

 

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