Remédios são distribuídos com a data de validade cortada e morador desconfia

Remédios foram retirados na última sexta-feira (27)

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Remédios foram retirados na última sexta-feira (27)

Após a retirada de 3 cartelas de remédios para pressão alta no posto de saúde de Jaraguari, cidade a 47 quilômetros da Capital, um morador, de 45 anos, percebeu que as datas de validade foram cortadas das embalagens. Os medicamentos foram recebidos na última sexta-feira (24) e a situação, que foi postada no Facebook, indignou alguns moradores da cidade.

Segundo o pedreiro Jair Aparecido de Carvalho, a esposa foi buscar os remédios que ele precisa tomar para controlar a pressão. “A minha esposa foi no posto, tirou os remédios aí quando chegou em casa e conferimos, estava cortada a data de validade”, conta. Para ele, os remédios estão vencidos. “Por que foi cortada somente onde era expressa a data?”, questiona.

De acordo com o pedreiro, após perceber que a data de validade havia sido cortada da embalagem, ele decidiu checar as anteriores. “No dia que eu peguei esse remédio sem a data de validade, eu fui olhar validade daqueles que eu estava tomando e ele já estava vencido também. Venceram no mês de outubro”, disse. 

O pedreiro explicou que não sabe de outros casos na cidade, mas que uma publicação nas redes sociais, feita no último sábado (25), gerou indignação em amigos próximos. “Todos eles [amigos] ficaram indignados com o que aconteceu”, conta.

Remédios são distribuídos com a data de validade cortada e morador desconfia

Prefeito do município, Edson Rodrigues Nogueira, disse ao Jornal Midiamax que há cerca de 3 meses houvereposição dos remédios na rede de saúde pública. “Chegou medicamento novo, com data e tudo”, disse. Todos os remédios que são distribuídos pela rede pública, segundo Nogueira, passam por órgãos fiscalizadores que supervisionam o material.

O prefeito explicou, ,ainda que não tem conhecimento de outros casos de pacienes que tenham tido qualquer tipo de medicação com data de validade ou de fabricação retiradas. “Não tem essa situação em Jaraguari. Não existe”, afirma. 

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