Há processos licitatórios que sequer foram feitos

Levantamento feito pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos e divulgado nesta quarta-feira (18) aponta que para terminar as 154 obras que a gestão passada deixou paradas em serão necessários R$ 442 milhões. O valor pode aumentar porque a última atualização de custo feita em maio do ano passado.

Destas, 80 seguem sem mudanças, 17 estão em andamento e 31 dependem de questões burocráticas, como licitações e contratos que foram rompidos. Entre as construções estão 9 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) que precisam de R$ 20,1 milhões, mas só contam com R$ 6,5 milhões em caixa.

Sendo assim, a Prefeitura terá que desembolsar R$ 4,1 milhões de contrapartida, que se somará a R$ 2,4 milhões do Governo Federal. Outras oito unidades de Saúde precisam ser concluídas e também há 25 obras de pavimentação asfáltica nesta mesma situação, duas apenas licitadas, porém sem sair do papel.

Ao todo são 200 quilômetros de recapeamento e pavimentação. Segundo o levantamento, para estas há saldo R$ 236,7 milhões referente a financiamento de R$ 311,7 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Pavimentação junto à Caixa Econômica Federal.

Ainda faltam licitar o serviço aos bairros Nova Campo Grande, mais de R$ 80 milhões, Vila Nasser R$ 15 milhões, José Tavares R$ 12,6 milhões, Jardim Anache R$ 7,8 milhões e Nova Lima, este último com uma etapa licitada no total de R$ 20,9 milhões.

Além disso o Aero Rancho, Jardim Nashiville e Cidade Morena estão com a mesma situação, mas dependem de verba da União, Jardim Botafogo e Residencial Ramez Tebet também, mas as obras são de drenagem.

Já para a conclusão do anel rodoviário entre a MS-080 e a BR-163, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) vai pedir junto ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), a prorrogação por mais 6 meses do convênio que vence em junho. Neste caso 70% da obra está concluída.