Prefeitos pedem adiamento das aulas e governo sinaliza manter calendário

Secretário assinou protocolo que governadora disse não conhecer

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Secretário assinou protocolo que governadora disse não conhecer

Conforme informado pela atual presidência da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), a entidade enviou ofício ao Governo do Estado solicitando o adiamento das aulas de 13 de fevereiro para o começo do mês de março. O motivo é, entres outros, a situação das estradas em vários municípios.

Outro ponto enfatizado é a situação financeira difícil em que os novos gestores encontraram as cidades. Juvenal Neto (PSDB), ex-prefeito de Nova Alvorada do Sul e até então presidente da Assomasul, informou nesta segunda-feira (23), ao Jornal Midiamax que 45 prefeitos votaram sim pelo adiamento, 19 votaram não e 15 não se posicionaram.

Ele relatou ainda que a associação protocolou o ofício e estão aguardando a decisão do governo se acata ou não o pedido da Assomasul. O ofício é assinado pelo atual presidente Juvenal Neto e pelo eleito Pedro Arlei Caravina, também tucano, que toma posse no dia 2 de fevereiro.

Na cópia do ofício a que a reportagem teve acesso, a data do protocolo é do dia 17 último, mesmo dia em que a governadora em exercício Rose Modesto (PSDB) disse em entrevista coletiva que não tinha recebido nada até o momento e que o cronograma até então seguiria conforme já estabelecido.

No ofício, o protocolo de recebimento está assinado e carimbado pelo secretário de Estado da Casa Civil, Sérgio de Paula. Na ocasião da entrevista, Rose disse que governo iria manter o programa que a Secretaria de Educação já havia feito, que é o início das aulas em fevereiro. “Vamos zelar pela segurança de encerrar ano letivo dentro do prazo”, frisou Rose na ocasião.

O pedido feito pelos prefeitos, é justificado pelas dificuldades enfrentadas pelos novos gestores, tanto a financeira como em relação a situação da frota escolar, estradas rurais e demais demandas necessárias ao bom andamento dos trabalhos municipais no que se refere a educação pública.

A assessoria de Rose Modesto não respondeu, até o fechamento da matéria, se o governo atenderá ou não o pedido da Assomasul, agora que a associação oficializou o pedido. O governo prometeu publicar uma nota até o final da manhã. 

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