Prefeito diz que há médicos insatisfeitos com gestão da Santa Casa

Convênio entre Santa Casa e Prefeitura de Campo Grande já foi assinado

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Convênio entre Santa Casa e Prefeitura de Campo Grande já foi assinado

O prefeito Marcos Marcelo Trad (PSD) voltou a comentar a situação da Santa Casa de Campo Grande, o maior Hospital de Mato Grosso do Sul. Na semana passada, Prefeitura e a ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) assinaram convênio prevendo o incremento de ao menos R$ 3 milhões, somados ao R$20 milhões que já são pagos mensalmente ao hospital, mas nem isso pôs fim ao ‘diz que me diz’ entre o Município e a gestão do hospital. 

Questionado, durante agenda pública nesta terça-feira (11), se pretende realizar intervenção no hospital, Marquinhos disse que a possibilidade não passa ainda pela Prefeitura, mas, disse saber que “há um movimento interno da equipe de médicos que estão insatisfeitos com essa gestão”. O impasse, entre Prefeitura e Santa Casa sobre o contrato, durou semanas e, inclusive, colocava em risco o atendimento da população.

O prefeito ainda comentou que se essa questão de intervenção, tiver sido cogitada pelo presidente da ABCG, Esacheu Nascimento, seria a admissão da má gestão.

“Se o próprio Esacheu está pensando nisso, está admitindo a má gestão dele. Mas, isso, ainda não passa pela Prefeitura”, afirmou. A Santa Casa de Campo Grande passou por oito anos de intervenção judicial e voltou a ser administrada pela ABCG, em 2013. Em 2014, a dívida do hospital foi zerada, mas hoje, segundo o prefeito, está em R$ 156 milhões. 

“Se você for à Santa Casa, os andares particulares vão estar a todo vapor e os menores, que são do SUS (Sistema Único de Saúde), estão sucateados. 70% dos atendimentos são de pessoas do interior e o repasse está em dia, o que falta é boa vontade [da gestão]”, afirmou o prefeito.

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