Categoria promete manifestação nesta quarta-feira (9)

Após o anúncio de paralisação por tempo indeterminado nesta terça-feira (8), os funcionários administrativos da continuam sem previsão de receber os salários. Segundo o presidente da categoria, não houve nenhuma negociação até o momento.

Osmar Gussi, presidente do Sintesaúde-MS (Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul), explicou os salários continuam atrasados e que não tem nenhuma previsão para que os trabalhadores recebam. “A Santa Casa não tem recurso próprio e depende do repasse da prefeitura”, disse.

“O presidente da Santa Casa falou com a gente hoje e manifestou a preocupação, dizendo que tem interesse em quitar os salários no 5º dia útil, mas que infelizmente não tem caixa”, explicou Osmar. De acordo com o presidente ainda, a prefeitura teria informado que não tem o dinheiro para fazer a antecipação do repasse para o pagamento dos salários.

Para protestar contra a situação em que as categorias se encontram, Osmar contou que haverá um ato dos funcionários nesta quarta-feira (9), prometendo inclusive a participação dos enfermeiros. “Ficará só a emergência trabalhando na Santa Casa, os demais irão para a rua para mobilizar a sociedade campo-grandense que o trabalhador não pode pagar essa conta”, disse. A passeata deve sair da rua Eduardo Santos Pereira e seguir até a prefeitura da Capital, no Centro.

 

dos funcionários

Sem o pagamento dos salários, os funcionários administrativos e enfermeiros da Santa Casa de paralisaram as atividades por tempo indeterminado.

A Santa Casa confirmou que não recebeu o repasse do município e ainda ressaltou que R$2,5 milhões referente a junho que deveria ser pago em julho, não foi depositado.Paralisação de enfermeiros e administrativos da Santa Casa segue sem prazo para acabar

A prefeitura informou que o pagamento não foi realizado devido as negociações que começaram em janeiro deste ano sobre a contratualização do hospital. Sobre os R$ 2,5 milhões, o município alegou que é de responsabilidade do Estado e que não recebeu a quantia.