Pais vão ao MPF pedir vacina para alunos de escola que teve caso de H1N1

Aulas foram retomadas nesta terça-feira

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Aulas foram retomadas nesta terça-feira

Depois de protocolar abaixo assinado junto à Semed (Secretaria Municipal de Educação) pais de alunos da Escola Municipal Major Aviador Y-Juca Pirama de Almeida, na Vila Base Aérea em Campo Grande, onde há confirmação de gripe A, vão ao MPF (Ministério Público Federal) solicitar vacinas para os estudantes. 

Barbara de Souza, 27 anos, mãe de uma aluna de 7 anos – que estuda na mesma sala onde um caso de gripe A foi confirmado – diz que ainda teme por risco de contaminação. 

“Minha filha estuda com essa aluna. Estou com receio por ter deixado ela voltar para a escola, mas não tive opção porque ela está em semana de prova. Minha filha disse que os professores estão disponibilizando álcool em gel e orientando a respeito dos cuidados  necessários, mas fico precoupada porque não tem vacina para a idade dela, então, não está imune”, declara.Pais vão ao MPF pedir vacina para alunos de escola que teve caso de H1N1

Gleyci Rezende, de 36 anos, é mãe de dois alunos, de 5 e 8 anos. Ela afirma que o abaixo assinado será apresentado ao MPF.

“Vamos exigir vacina para as nossas crianças. Já conseguimos mais de 100 assinaturas. Estamos preocupados, tem uma professora que está afastada com suspeita de gripe A também”, ressalta.

A jornalista Vivianne Nunes, de 36 anos, também é mãe de dois alunos, de 8 e 14 anos. Ela destaca que comprou vacina para que os filhos sejam imunizados. “Vou levá-los para tomar as doses porque não estou confiante em deixá-los voltar para a escola”, explica. 

Depois que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirmou o diagnóstico de gripe A em uma das alunas, a Semed suspendeu as aulas para que a escola fosse dedetizada.  As atividades foram retomadas nesta terça-feira (30).

Mortes por gripe – 

Segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde) dau mortes por gripe foram registrados desde o início deste ano – uma bebê de 1 ano e a mulher, de 40 anos – ambas diagnosticadas com H3N2 – começaram a apresentar os sintomas no dia 26 de abril e morreram quatro dias depois, em 30 de abril.

A segunda morte só foi divulgada no último boletim epidemiológico. A assessoria de comunicação da SES não soube informar se as vítimas tinham tomado a vacina contra gripe.

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