Operação contra pesca predatória em MS começa neste sábado
Ação acontece em decorrência do início da piracema
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Ação acontece em decorrência do início da piracema
Após encerrar operação chamada de “pré-piracema”, a Polícia Militar Ambiental (PMA) de Mato Grosso do Sul dá início à fiscalização do período da Piracema, ou seja, quando os peixes se reproduzem nos rios do Estado. A Operação Piracema começa oficialmente na meia-noite desta sábado (4), após intensa fiscalização no Dia de Finados. O objetivo principal é evitar a depredação de cardumas em duas bacias, dos rios Paraná e Paraguai. Este período se estenderá até o dia 28 de fevereiro de 2018, em todos os locais.
Na Operação Piracema do ano passado, foram autuados 64 pescadores, apreendidos 1,4 mil kg de pescado e aplicados R$ 125.700,00 mil em multas, um valor considerado bastante alto. Para este ano, os rios serão fechados após a meia-noite do dia 5 de novembro, e a estratégia de fiscalização será a de monitoramento de cardumes principalmente nos pontos mais vulneráveis à pesca predatória, que são as cachoeiras e corredeiras. Ao todo serão 10 postos de monitoramento de cardumes.
Em vários pontos serão montados postos fixos com policiais durante 24 horas por dia. O esquema especial de fiscalização será mantido como nos anos anteriores, contando com um efetivo de 345 policiais nas 25 Subunidades em 18 municípios. Algumas modalidades de pesca muito específicas serão liberadas mediante autorização adequada, que são a pesca de subsistência e a pesca científica.
Como funciona a pesca predatória
Os locais que passarão por monitoramento terão esse acompanhamento por várias questões, dentre elas, a situação dos cardumes em relação aos rios. Muitos cardumes, quando chegam ali, precisam que a água atinja uma vazão que lhes permita continuar a subida e, consequentemente, ficam muito vulneráveis, tornado-se presas fáceis para pescadores, que retirariam facilmente grandes quantidades de peixes, principalmente, fazendo uso de petrechos proibidos de malha (redes e tarrafas).
O combate à pesca predatória nas áreas fronteiriças é muito complicado, visto que, mesmo com legislação semelhante à brasileira, ambos os países fronteiriços citados, não exercem fiscalização efetiva e adequada. O problema sublima-se pela facilidade com que alguns pescadores desses países vizinhos têm de praticarem pesca predatória no rio Paraguai e Apa e fugirem em seus territórios rapidamente ao avistarem a fiscalização da Polícia Militar Ambiental, que não pode adentrar o outro País.
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