Onze trabalhadores são resgatados de trabalho escravo em 2 fazendas em MS
Eles atuavam na atividade de desmatamento e na construção de cercas em Corumbá
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Eles atuavam na atividade de desmatamento e na construção de cercas em Corumbá
Onze trabalhadores foram resgatados por auditores-fiscais, nesta terça (24), em Corumbá, a 444 km de Campo Grande. Eles trabalhavam irregularmente, em condição análoga à de escravo, em duas fazendas no Pantanal. Além da falta de contrato de trabalho, vítimas eram mantidas em alojamentos improvisados, sem qualquer condição de higiene.
De acordo com o chefe da Inspeção do Trabalho, auditor-fiscal Kleber Pereira de Araújo Silva, foram encontradas diversas irregularidades no local, uma delas era a falta de contrato de trabalho com os operários.
“Eles foram encontrados em condições degradantes. Em uma das propriedades, havia nove trabalhadores atuando na atividade de desmatamento e, em outra, atuavam na construção de cercas”, contou Kleber.
Segundo relato dos auditores-fiscais, nos dois locais fiscalizados, os empregados eram mantidos em alojamentos improvisados, sem qualquer condição de higiene.
“Eram barracas improvisadas com lona e plástico, sem local para refeição, armazenamento dos alimentos ou banheiros. Eles também não tinham equipamentos de proteção individual para trabalhar”, detalhou Kleber.
Os trabalhadores foram resgatados e os empregadores autuados e serão obrigados a quitar os débitos com os operários pelos dias trabalhados. Além disso, os trabalhadores receberão seguro-desemprego.
Lista suja do trabalho escravo
Dois empregadores de Mato Grosso do Sul estão na ‘lista suja’ de empregadores que foram atuados por manterem funcionários em condições consideradas análogas à escravidão. As empresas locais listadas ficam em Dourados e Aquidauana.
Na última edição lançada, apenas uma empresa de Mato Grosso do Sul constava na lista suja, a Fazenda Santo Antônio, em Dourados. Ela voltou a aparecer nesta nova lista, mas agora ao lado da Fazenda São Luís, em Aquidauana.
Consta como empregador na Santo Antônio a empresa Prestadora de Serviços e Comércio de Madeiras Benites, em caso envolvendo quatro trabalhadores, enquanto que na fazenda São Luís, o empregador é Edvaldo Zagatto e o caso envolve seis empregados.
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