Não parece, mas MS deve ter inverno mais ameno, segundo meteorologia
Neste ano não há El Niño, nem La Niña no Pacífico
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Neste ano não há El Niño, nem La Niña no Pacífico
Põe casaco, tira casaco. Não parece, mas assim deve ser o inverno dos sul-mato-grossenses neste ano. Apesar das frentes frias dos últimos dias, que causaram quedas bruscas e assustaram os mais friolentos, a estação deve intercalar semanas de temperaturas amenas e mais frias. Nada extremo, promete a meteorologia.
A chegada do inverno, no próximo dia 21, deve ter a temperatura média marcando 19 graus nos termômetros de Mato Grosso do Sul. Mesmo com as frente frias que provocaram a queda brusca nas temperaturas nos últimos dias, este ano a estação deve registrar menos frio do que em 2016, de acordo com o Cemtec (Centro de monitoramento do tempo, do clima e dos recursos hídricos de Mato Grosso do Sul).
Este ano será um ‘inverno neutro’, conforme o Centro. Isso porque a estação não conta com a presença dos fenômenos el niño e la niña. “O inverno não deve ser tão frio como em 2016 e nem quente como nos anos de 2015 e 2014. As temperaturas devem seguir na média e nos meses de agosto e setembro as temperaturas devem estar acima da média esperada”, esclareceu o centro.
“A condição é de neutralidade e não há expectativa de formação de El Ninõ e nem La Ninã. Consequentemente, o clima em Mato Grosso do Sul deve seguir com variações dentro da normalidade – semanas frias intercalado com semanas de temperaturas mais amenas”, complementou a coordenadora do Cemtec-MS, Franciane Rodrigues.
El niño e la niña
O El Niño é o fenômeno resultante do aquecimento anormal das águas do Pacífico na costa litorânea do Peru, onde geralmente as águas são frias, é o explica o mundo educação, da Uol. Esse fenômeno – ainda sem explicações conclusivas pela ciência -, produz algumas massas de ar quentes e úmidas, que geram algumas chuvas na região de entorno com a diminuição do regime de chuvas em outras localidades, e aumento em outras, como o Centro-Oeste.
A La Niña é o inverso. Na presença desse fenômeno, ocorre um esfriamento anormal das águas do oceano Pacífico em virtude do aumento da força dos ventos alísios. No Brasil, de acordo com o mundo educação, o La Niña provoca os efeitos opostos, com a intensificação das chuvas na Amazônia, no Nordeste e em partes do Sudeste. Além disso, o La Niña provoca a queda das temperaturas na América do Norte e na Europa.
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