Morte de menino agredido em lava-jato repercute e gera comoção fora de MS

Internautas fizeram abaixo-assinado pedindo prisão

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Internautas fizeram abaixo-assinado pedindo prisão

A morte do adolescente Wesner Moreira da Silva, 17 anos, após agressão com compressor de ar em um lava-jato de Campo Grande, está repercutindo e gerando comoção fora de Mato Grosso do Sul. Neste sábado (18), a família realizou um protesto na Praça Ary Coelho, pedindo Justiça e foi criado, por uma moradora de Goiás, um abaixo assinado online, pedindo a prisão dos dois envolvidos na agressão: Tiago Demarco Sena, 20 anos, e Willian Larrea, 31 anos.

“Por uma triste atitude de dois caras “de bem”, reforço que isso nunca foi “uma brincadeira” como ambos assassinos estão dizendo, isso é assassinato, isso é homicídio. clamamos por Justiça”, diz s descrição do abaixo-assinado. Em quatro horas, o número de assinaturas passou de 600. Nos comentários é possível ver manifestações de pessoas de todo o País. (assine aqui)

Na página do Facebook do adolescente, que foi foi deixada ativa para homenagens, também é possível ver a manifestação de pessoas de vários estados. 

Pedido de prisão

A agressão ocorreu no dia 2 deste mês, quando Tiago e Willian introduziram a mangueira de um compressor no ânus do adolescente. O garoto passou mal, vomitou, ficou internado na Santa Casa por 11 dias, onde passou por dois procedimentos cirúrgicos após perder 20 centímetros do intestino. Wesner morreu na terça-feira (14), após piorar e apresentar hemorragia. 

Durante o protesto neste sábado, a mãe de Wesner, Marisilva Moreira da Silva, 44 anos, disse que não consegue mais dormir e sente muita falta do filho, que completaria 18 anos em junho.

Morte de menino agredido em lava-jato repercute e gera comoção fora de MSO pedido de prisão dos dois suspeitos foi feito pelo delegado Paulo Sergio Lauretto, titular da Depca (Delegacia Especializada em Atendimento à Criança e ao Adolescente), na última terça-feira (14), momentos antes da morte de Wesner.

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal de Júri de Campo Grande negou pedido de prisão a Tiago e Willian e alegou que o delegado não trouxe “fundamentação quanto à concreta necessidade da prisão preventiva dos envolvidos”.

O juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal, primeiro a receber o inquérito sobre o caso, entendeu que a morte do adolescente se trata de um homicídio doloso, quando há intenção de matar

“Além do ato praticado pelos indiciados ser revestido de uma imbecilidade oceânica, não há como alegarem que o ato por eles praticado não poderia causar a morte de uma pessoa”, explicou no despacho. Já o Ministério Público entende que o crime se trata de crime de lesão corporal seguida de morte.

 

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Agência Brasil