Marquinhos dá prazo para unidades entregarem ‘raio-x’ da saúde na Capital

Ele visitou CRS do Tiradentes

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Ele visitou CRS do Tiradentes

O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) pediu que as unidades de saúde entreguem relatórios sobre o estoque de medicamentos dentro de 15 a 20 dias. Os dados vão embasar o processo de licitação para compra dos materiais que, segundo ele, serão adquiridos de seis em seis meses.

Em visita ao CRS (Centro Regional de Saúde) do Tiradentes, o chefe do Executivo fez questionamentos sobre a situação do local aos funcionários e foi atualizado. Bastante criticada, os servidores disseram que nunca presenciaram administração tão desorganizada quanto a passada.

Plantonista há oito anos, o assistente administrativo atuante na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Andres Luciano do Amaral, contou que nunca houve falta crítica de medicamentos como na administração de Alcides Bernal (PP) e as compras eram sempre feitas de forma emergencial. “Na Sesau falta até papel para imprimir documento. Às vezes o funcionário saia para comprar papel”, disse.

Marquinhos avalia que uma das maiores reclamações da população é a condição do sistema público de saúde. O diretor-técnico do CRS, Vinícius Ribeiro, explicou que a unidade faz de 100 a 150 atendimentos por dia e há mais de um mês faltam antibióticos e outros remédios como para vômito, por exemplo. “E a preocupação aumenta porque nessa época aumentam os casos de dengue”.

O prefeito conversou com alguns pacientes e as reclamações só aumentaram. A professora aposentada Vanilda Sena, 66 anos, mora no Rio de Janeiro e vem todos os anos para Campo Grande visitar o filho.

Ela contou que nos últimos anos a queda na qualidade do serviço público é visível na Capital. O pedreiro César Gonçales, 50 anos, disse que o atendimento estava “ligeiro” nesta quarta-feira (4), contudo opinou ser importante que o prefeito veja de perto as necessidades da população.  

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