Grupo de sem-teto ocupa nova área pública e são despejados pela 2ª vez

Área foi invadida após despejo na avenida Guaicurus 

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Área foi invadida após despejo na avenida Guaicurus 

Um grupo de sem-teto que ocupava uma área da Prefeitura de Campo Grande, no Jardim Centenário, após serem despejados da área onde viviam na avenida Guaicurus, foi despejado, novamente, nesta quinta-feira (2). 

Ao todo, cinco famílias se muraram para o local na tarde de quarta-feira com seus barracos, mas dos vizinhos denunciarem a ocupação irregular, a Guarda Municipal foi até o local e determinou a retirada do grupo. 

Os novos moradores alegavam ociosidade do terreno e reivindicam a posse da área para construção de casas, mas não houve conflito. “Eles (os guardas) disseram que são vão embora quando a última família for embora, então acabamos obedecendo”, lamentou uma das ocupantes. 

A Maria Terezinha de Oliveira da Cruz, 44 anos, que sem ter onde morar, vai pedir abrigo a familiares. No barraco pequeno, todo improvisado, ela se abrigava com o companheiro, filho, neto e nora. 

Eneás Neto, presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande), esteve no local e explicou que esse é um “procedimento comum” em casos de ocupação de área pública, e disse acreditar que a situação foi um ato político. 

Grupo de sem-teto ocupa nova área pública e são despejados pela 2ª vez

Ocupação na avenida Guaicurus 

Pelo menos 100 famílias ocuparam, em junho, um terreno particular localizado na avenida Guaicurus, próximo à Rua Ângela Espíndola Queiroz. Essa foi a terceira grande ocupação no ano.

Eram mais de 400 pessoas no local, em sua maioria famílias que dizem não ter casa própria e depender de aluguel, ou que até moram ‘de favor’. À época, um morador disse que a área foi escolhida para porque estava abandonada e servindo apenas de esconderijo de bandidos e de usuários de droga.

Na quarta-feira, dia 1º, o BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) cumpriu a reintegração de posse do terreno. Após isso a remoção, parte das famílias então migraram para o Jardim Centenário. 

Conteúdos relacionados