Funerária terá de ‘envelopar’ cadáveres para proteger água de necrochorume

Após reportagem do Midiamax, medida deve ser cumprida em 90 dias

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Após reportagem do Midiamax, medida deve ser cumprida em 90 dias

   Cinco dias depois que o Midiamax publicou uma denúncia afirmando que em Dourados os mortos continuam sendo sepultados diretamente na terra sem nenhuma forma de proteção ao solo, o Instituto de Meio Ambiente de Dourados (IMAM) publicou no Diário Oficial a portaria número 001/2017 obrigando as funerárias a acondicionar os corpos “em invólucro protetor para os sepultamentos nos cemitérios municipais”.

A portaria foi assinada pelo diretor presidente do IMAM, o arquiteto Fábio Luis da Silva e segundo ele “a medida vem para reforçar a proteção ao meio ambiente nos locais e vale tanto para os cemitérios públicos quanto particulares”. Na portaria consta que será exigido nos sepultamentos, um invólucro no interior dos caixões, para conter o chorume liberado pelos corpos. “Assim não haverá contato de tal material com o solo ou a água dos locais”, disse o arquiteto.

A portaria dá um prazo de noventa dias para as funerárias se adaptarem a nova medida. Fábio Luís explica que os materiais são confiáveis e foram escolhidos pela viabilidade e por durar cerca de 150 anos. Os invólucros, segundo o presidente do IMAM, são aprovados pelo Instituto Tecnológico do Paraná. As empresas que não aderirem ao novo sistema dentro do prazo determinado responderão por crime ambiental.

Conteúdos relacionados