Trabalho na área é de rescaldo e vigilância

Após o combate do incêndio de grandes proporções que atingiu a fazenda de Boi Preto, em , distante 97 km da Capital, o Corpo de Bombeiros informou que a área deve ser monitorada pelas próximas 48 horas. Na manhã desta quinta-feira (14), surgiram novos focos de incêndio na área em que os bombeiros monitoravam.

 Segundo o tenente-coronel Walemir Moreira Júnior, chefe do Centro de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros, explicou que o trabalho que está sendo feito na região é de rescaldo. A área atingida é de reflorestamento de eucaliptos, por isso, o local conta com muitos brigadistas que irão monitorar o perímetro queimado.

“O pessoal estava fazendo o trabalho de rescaldo. E tem que fazer vigilância da área por dois dias porque se surgir um novo foco, precisa combater”, explicou.

Conforme tenente-coronel, o horário mais preocupante do dia é das 13 horas às 16 para o surgimento de novos focos. “É crítico para incêndios devido a temperatura, ventos e baixa umidade”, disse.Fazenda de eucaliptos atingida por incêndio será monitorada por 48 horas

Para combater o incêndio, foram utilizados pelo menos 5 caminhões com capacidade de 12 mil litros de água cada um e 30 brigadistas revezaram durante a ação.

Incêndio

Ainda não há estimativa de prejuízos e danos ambientais, mas, segundo o presidente da Reflore (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas), Moacir Reis, mais de 2 mil hectares foram destruídos no incêndio. Deste número, pelos menos 500 hectares são de floresta enquanto os demais são de pasto e vegetação de reserva ambiental.

O fogo iniciou por volta do meio-dia de quarta-feira (13), mobilizando duas equipes da Capital para Ribas do Rio Pardo. Além do Corpo de Bombeiros, a situação foi acompanhada grupos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Reflora e PRF (Polícia Rodoviária Federal), que foi até o local para orientar os motoristas no trecho que passava pelo município.